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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hamilton Pereira pede a Ministro ampliação da área da UFSCar

  Para o deputado, ampliação viabilizaria instalação de Escola Técnica Federal em Sorocaba

Priscila Beck / AI Hamilton Pereira

 Durante reunião do ministro Fernando Haddad, da Educação, com a bancada de deputados estaduais do PT na última quarta-feira (13/4), Hamilton Pereira reforçou o pedido já encaminhado pela diretoria da UFSCar, para ampliação do campus Sorocaba. “Uma nova área garantiria não só o crescimento do campus, como a instalação de uma unidade de Escola Técnica Federal”, salienta o parlamentar.

Em 2007, o deputado esteve no Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de São Paulo para levantar os requisitos necessários para a construção de uma Unidade em Sorocaba. No mesmo ano, Hamilton foi até o MEC (Ministério da Educação), quando foi recebido pelo coordenador-geral de supervisão da gestão das instituições federais de educação profissional e tecnológica da Setec (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica).

A dificuldade, no município, tem sido a destinação de uma área adequada para abrigar uma unidade de Ensino Tecnológico, hoje denominada IFET (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia). “Na falta de uma área adequada e, mesmo, de um esforço maior por parte da municipalidade em oferecê-la, a luta pela ampliação da área do nosso campus da UFSCar é a possibilidade mais próxima que enxergamos”, destaca Hamilton Pereira.

 Plano Estadual
 Na parte da tarde, Fernando Haddad participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo que debateu o Plano Nacional de Educação. Organizado pela bancada de deputados petistas, a iniciativa foi elogiada pelo ministro, que afirmou ser a primeira Assembleia Legislativa a promover um debate sobre o tema. “Essa primeira reunião aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo é importante porque tem um efeito catalisador na tramitação do Plano Nacional em Brasília, mas também pode ter um efeito catalisador aqui no estado de São Paulo para que nós possamos aprovar um Plano Estadual, que seja coerente com o Nacional e cujas metas possam ser acompanhadas pela sociedade”, afirmou Haddad.
O ministro reforçou a necessidade da discussão de um Plano Estadual de Educação. “Se cada município e estado não tomar providências de aprovar um Plano coerente com as metas nacionais, corremos o risco de chegar em 2020 e não atingirmos, no que diz respeito à educação básica, sobretudo, as metas propostas”, alertou.

Crédito da foto: César Ogata

Segundo ele, o primeiro Plano de Educação, aprovado em 2007, tinha metas quantitativas, visando ampliar o acesso à educação. Já o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PNDE), lançado no mesmo ano, veio no sentido de discutir e estabelecer metas para melhorar a qualidade da educação. “O que nós observávamos em toda a década passada é que as crianças aprendiam cada vez menos. A escola tinha perdido o foco na aprendizagem. E o PDE visava restabelecer, na escola, o foco na questão da aprendizagem”, explicou.

Fernando Haddad afirmou ainda que o PNDE foi precedido por quatro Conferências Nacionais de Educação (2007, 2008, 2009 2 2010), com mais de três mil delegados, e pretende corrigir quatro falhas do Plano anterior. A primeira, segundo o ministro, é estabelecer o diálogo com a questão da qualidade; a segunda é oferecer meios para consecução das metas, principalmente em relação ao financiamento; a terceira é o estabelecimento de “mais de uma centena” de estratégias para executar cada uma das 20 metas do Plano; e a última é estabelecer o diálogo com as demandas dos trabalhadores. Segundo Haddad, o magistério brasileiro tem remuneração correspondente a 60% da remuneração das demais profissões com nível superior.

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