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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apresentador da GLOBO critica pobres

Vídeo assustador: Globo de SC tem ódio de pobre

17 novembro 2010  »..Esses comentaristas miseráveis .


As eleições presidenciais tiveram o efeito colateral de reacender o preconceito de classe. O ódio (não há outra palavra) aos pobres saiu do armário, foi para as ruas e continua escorrendo pelos principais esgotos do país.

No dia da Proclamação da República, uma alma atormentada, que atende às vozes das trevas pelo nome de Luiz Carlos Prates, cuspia as seguintes declarações, durante o Jornal do Almoço, transmitido pela RBS, a Globo de Santa Catarina:



- Hoje, qualquer miserável tem um carro.

- O sujeito nunca leu um livro, mora apertado numa gaiola que chamam de apartamento, não tem nenhuma qualidade de vida, mas tem um carro na garagem.

- Resultado desse governo espúrio que popularizou, pelo crédito, o carro para quem nunca tinha lido um livro.

É o tipo de ignorância que nem merece piedade. O cara se afoga no vômito das próprias palavras. Nojento.

A democracia foi feita para que possamos expressar pensamentos livremente. Mas o que o comentarista ficou esbravejando não passa de rancor e desprezo.

Só gente como ele pode ter carro e viajar no feriado. Só a casa dele é decente. Só o candidato dele é bom. Só o dinheiro dele presta. Em resumo, é um babaca completo. Não só ele, mas também quem pensa parecido.

Infelizmente, como vimos durante a campanha eleitoral, há quem concorde com esse pensamento cretino. O que causa espanto é haver quem pague para que esse tipo de estupidez seja transmitido ao vivo pela TV. Há patrão para tudo neste mundo.

Melhor que a gente saiba onde essa turma se reúne. E nem passar perto desses miseráveis, pobres de espírito. "Desgraçados". Gentinha.


Portal R7 notícias
http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2010/11/17/esses-comentaristas-miseraveis/
 
Conversa Afiada - Paulo Henrique Amorim
http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/11/16/video-assustador-globo-de-sc-tem-odio-de-pobre/
 
No You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=uwh3_tE_VG4
 
 
TV GLOBO e JOSÉ SERRA (PSDB) encobrem posse ILEGAL de terreno público - Parte 1
 
http://www.youtube.com/watch?v=Aod-LEdey8s
 
 
Comentário Adriano Vincler de Campos:
 
Mesmo assim, existe sempre pessoas vagabundas, ignorantes e filhinhos de papai que defende essas atitudes, porque não sabem o que é realmente SER HUMANO, que jamais passaram por dificuldades na vida e não sabem quanto realmente custa o arroz, o feijão, o leite e o direito de conquistar uma vida descente e digna, pois essas mesmas pessoas são as que ocupam os primeiros bancos nas igrejas, e se dizem adorar e louvar a DEUS e a JESUS CRISTO, e são as mesmas pessoas que decidem o futuro de uma cidade, e que causam a desgraça na vida de muitos, e que se acham os mais belos exemplares da raça humana, eles tem o conhecimento, eles sabem de tudo, se acham e se jugam os mais corretos.
Mas como sempre, existe milhares de pessoas que valorizam e lhes dão credibilidade.


publicado em 18/11/2010 às 05h59:
Era Lula cria mais empregos que governos
FHC, Itamar, Collor e Sarney juntos
 
Dilma deve continuar política apostando no investimento estatal


Gustavo Gantois e Mariana Londres, do R7, em Brasília

Há oito anos, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para seu primeiro mandato, as pesquisas de opinião mostraram que o desemprego e a fome eram as maiores preocupações dos brasileiros. Chegando ao fim do governo mais popular da história recente, um novo levantamento, feito em setembro pelo instituto Datafolha, mostrou que os dois maiores tormentos agora são a saúde e a segurança.

Sinal dos tempos, a campanha presidencial de 2010 quase deixou o tema emprego passar em branco. Enquanto o Lula candidato prometia a geração de 10 milhões de vagas formais, a presidente eleita, Dilma Rousseff, fez questão de não fixar qualquer meta. Segundo o ministro Carlos Lupi, do Trabalho, que participou do programa de governo de Dilma na área, a ausência foi proposital.

- Ela não precisou e nem precisa prometer porque já está fazendo. O governo da Dilma é o da continuidade.

De acordo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que registra todas as contratações e demissões de empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), pelo regime estatutário, dos servidores públicos, além dos trabalhadores temporários e avulsos, a expansão durante o governo Lula é incontestável. De 2003 até setembro de 2010 foram criados 14.725.039 empregos. Isso dá a Lula uma média de 1,8 milhão de postos de trabalho por cada ano de seu governo.

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Controlar o dólar é principal desafio de Dilma

A comparação com os governos anteriores é quase injusta. Fernando Henrique Cardoso criou 5.016.672 empregos em seus oito anos de mandato, uma média de 627 mil. Itamar Franco, que governou de 1993 a 1994, gerou 1.394.398 postos – média de 697 mil. José Sarney, em seus cinco anos como presidente, criou 3.994.437 empregos, marcando a segunda melhor média (998 mil) dos últimos 30 anos. Fernando Collor, por sua vez, deixou o governo com a extinção de mais de 2,2 milhões de postos de trabalho.

Os 14,7 milhões de empregos gerados nos oito anos do governo Lula até setembro deste ano, portanto, superam a soma dos empregos gerados nos governos FHC, Itamar, e Sarney, que juntos são 10,4 milhões em 15 anos. Isso sem contar com o fechamento de 2,2 milhões de vagas durante os três anos do governo Collor, o que daria um saldo de 8,2 milhões de empregos em 18 anos.

Propostas de Dilma

Em seu programa de governo, a presidente eleita afirma que vai trabalhar a questão do emprego em três frentes. A primeira, calcada na continuidade da geração, vem do seu próprio perfil de quem vê o Estado como grande indutor do crescimento econômico. Para isso, como argumenta Lupi, vai investir ainda mais em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do programa Minha Casa, Minha Vida, e, principalmente, em projetos da Petrobras estimados em R$ 250 bilhões até 2014 – outros R$ 462 bilhões estão previstos pós-2014.

- As ações estatais são a locomotiva do crescimento econômico e da geração de emprego. Há projetos gigantescos envolvendo o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] que vão demandar investimentos em hotelaria, restaurantes e outros serviços. Isso tudo é emprego que não acaba mais.

A segunda frente de Dilma é a ampliação de cursos técnicos para todos os municípios com mais de 50 mil habitantes. Nesse ponto, os números estão a seu favor. Desde 2003, foram abertas 214 novas escolas profissionalizantes, com a oferta de 500 mil matrículas. Ainda nessa frente, há o programa Próximo Passo, que pretende qualificar, entre os beneficiários do Bolsa Família, 145 mil trabalhadores na área da construção civil e 25 mil na área de turismo e hotelaria.

O terceiro nicho de geração de empregos talvez seja o mais importante. De acordo com projeção do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os pequenos empresários serão responsáveis por quase 80% de todas as vagas criadas em 2010. Dilma afirma, em seu programa de governo, que fará políticas especiais tributárias, de crédito, qualificação profissional e suporte tecnológico para ampliar o setor.

Para o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Márcio Pochmann, tudo leva a crer que o caminho seja realmente esse. Apostar em milagres, como já foi comprovado pela história recente brasileira, não é saudável.

- Muito já foi feito no sentido de criar falsos processos de geração sustentável de emprego. Investir nas micro e pequenas empresas e, ao mesmo tempo, estimular o restante da economia por meio de ações estatais é uma saída viável. Mas não há melhor indicativo de sustentabilidade do que 28 milhões de brasileiros saindo da pobreza e tendo apoio do Estado para buscar um emprego digno.


http://noticias.r7.com/brasil/noticias/era-lula-cria-mais-empregos-que-governos-fhc-itamar-collor-e-sarney-juntos-20111104.html


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