Eles querem 26% de aumento em Sorocaba, os trabalhadores estão concentrados em frente ao conjunto hospitalar
Da Redação / TV Tem
Os funcionários da saúde se reuniram logo cedo em frente ao Hospital Regional. Eles reivindicam reajuste de salário e melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, 60% dos funcionários do hospital aderiram à paralisação. Servidores da Superintendência de Controle de Endemias e da Direção Regional de Saúde também participam do movimento. De acordo com representantes da categoria, o pronto-socorro e a distribuição de medicamentos no regional estão funcionamento normalmente, mas a quantidadade de consultas foi reduzida.
Acompanhe os problemas do Hospital Regional
Problemas como falta de médicos, estrutura, pacientes abandonados são constantes no hospital.
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Tem Notícias flagra descaso de atendimento do Hospital Regional durante reportagem
Equipe que estava repercutindo os problemas do hospital flagrou uma senhora passando mal
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Secretaria de Saúde decreta intervenção do Conjunto Hospitalar em Sorocaba
Um interventor será nomeado nos próximos dias para garantir a assistência médica prestada pela unidade aos 48 municípios da região
Da Redação / TV Tem
Na fim da tarde desta quinta-feira(15), após a prisão de 12 pessoas envolvidas em um esquema que pagava médicos por plantões não trabalhados, a Secretaria Estadual de Saúde decretou a intervenção ao Conjunto Hospitalar em Sorocaba. O conjunto presta atendimento para moradores de 48 cidades da região. Na nota a secretaria informa que ainda não foi nomeado o interventor que deve comandar o Conjunto Hospitalar. A medida segundo a Secretaria de Saúde foi tomada para garantir a assistência médica aos pacientes. Confira abaixo a nota oficial.
Nota oficial da secretaria de Saúde do estado de São Paulo:
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decretou nesta quinta-feira, 16 de junho, intervenção no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Um interventor será nomeado nos próximos dias, de modo a garantir a assistência médica prestada pela unidade aos 48 municípios da região e, ao mesmo tempo, permitir que todos os fatos sejam esclarecidos.
O atual diretor da unidade já foi afastado do cargo.
A secretaria informa que, em outubro de 2010, a setorial Saúde da Corregedoria Geral de Administração foi acionada pela Promotoria devido a denúncias de irregularidades no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Desde então, a Saúde vem contribuindo integralmente com o Ministério Público.
Nas investigações, iniciadas imediatamente após o recebimento da denúncia, a Corregedoria constatou irregularidades cometidas por servidores do hospital e, logo após a apuração, encaminhou todas as informações à Promotoria para as devidas providências judiciais e penais.
A Secretaria já instaurou processos administrativos para a possível aplicação de sanções funcionais e continuará à disposição da Promotoria, bem como da Polícia de São Paulo, para colaborar com todas as informações que se façam necessárias para a apuração dos fatos
Quadrilha presa por fraudes no Conjunto Hospitalar em Sorocaba agia em outros 11 hospitais do estado
Segundo o Ministério Público, nos três anos de atuação da quadrilha, cerca de 300 mil pessoas podem ter sido prejudicadas
Da Redação / TV Tem
A polícia começou a ouvir na tarde desta quinta-feira (16) as pessoas detidas durante a "Operação Hipócrates", que desarticulou uma quadrilha que atuava em hospitais públicos do estado de São Paulo. A polícia fechou um andar inteiro do Hospital Leonor Mendes de Barros, em Sorocaba. No local funciona o setor administrativo do Conjunto Hospitalar, que engloba também o Hospital Regional.
As instituições que atendem 3 mil pessoas por dia e são referência para 48 cidades, num total de 2 milhões de habitantes. A denúncia de uma funcionária deu origem á operação que resultou na prisão de 12 pessoas suspeitas de participar de um esquema de fraudes em licitações e pagamento por plantões que nunca eram realizados.
Também foram cumpridos mandados de busca em outros 11 hospitais de São Paulo. Segundo o Ministério Público, nos três anos de atuação da quadrilha, cerca de 300 mil pessoas podem ter sido prejudicadas. Pacientes que deixaram de ser atendidos simplesmente porque os médicos não iam ao plantão.
Cerca de 70 pessoas também estão sendo investigadas. Entre elas médicos e enfermeiros que, segundo a polícia, chegavam a receber por plantões feitos em dois hospitais diferentes ao mesmo tempo. Alguns médicos chegavam a receber R$ 15 mil por mês sem atender um único paciente. Segundo a polícia, em Sorocaba o esquema teria desviado cerca de R$ 2 milhões.
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Funcionários fazem passeata em primeiro dia de greve
Alguns pacientes de outros municípios tiveram consulta cancelada
Gritos de protesto foram pronunciados pelos servidores da saúde, que pedem aumento de 26% do salário (Foto: Fernando Rezende)
No primeiro dia de greve dos servidores estaduais da saúde houve passeata nas proximidades do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e alguns atendimentos a pacientes cancelados. A paralisação de 70% dos 2.500 funcionários continua nesta quinta-feira, porém amanhã o funcionamento estará normalizado.
Dezenas de funcionários que aderiram à greve se reuniram na manhã de ontem no estacionamento do CHS. Munidos de faixas, cartazes e panfletos, os grevistas fizeram uma passeata nas ruas próximas ao hospital e na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, chamando a atenção da população.
A paralisação também teve adesão de outros órgãos de saúde, como o Laboratório Central de Saúde do Instituto Adolfo Lutz e o Serviço de Controle de Endemias (Sucen).
Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado afirma que não houve paralisação de serviços nesta quarta-feira no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, apenas manifestações – piquetes – na frente do hospital.
ATENDIMENTO AOS PACIENTES – O CHS serve a 47 municípios da região de Sorocaba. Cerca de 60% dos pacientes atendidos pelo Ambulatório de Especialidades são de outras cidades e viajam horas até chegar ao local. Ontem, exames e outros atendimentos foram cancelados. A paralisação não afetou os serviços de urgência e emergência prestados pelo Pronto-Socorro e as consultas médicas, já que 30% dos servidores continuaram trabalhando.
A dona de casa Lucinéia Oian, 33 anos, saiu de sua cidade natal, Ribeirão Branco, a 260 quilômetros de Sorocaba, para fazer uma tomografia da coluna. Ao chegar ao CHS foi informada sobre a greve dos funcionários e que o exame fora cancelado. “A tomografia estava marcada há 20 dias e a remarcação é feita apenas na minha cidade. Terei de aguardar mais alguns dias”, diz.
Já o tratorista José Fernando de Oliveira, 49 anos, operou o quadril há poucos dias e foi atendido pelo médico ortopedista sem quaisquer problemas causados pela greve. As consultas com pediatras também ocorreram normalmente. A dona de casa Jaqueline Rodrigues Santos viajou quatro horas de Riversul, município próximo de Itararé, com seus filhos de 9 e 3 anos. “O caçula tem de fazer uma cirurgia no umbigo. Tenho que esperar mais três horas para a consulta com o pediatra. Tomara que sejamos atendidos”, disse temerosa em ter perdido a viagem.
REIVINDICAÇÃO – O 1º de março é a data base da categoria, que pede reajuste salarial de 26%. A diretora regional do SindSaúde, Maria do Amparo de Oliveira, explica que a Secretaria Estadual da Saúde oferece R$ 39,00 no Prêmio Incentivo. “A paralisação é para forçar negociação com o governo, não queremos apenas o Prêmio de Incentivo, queremos aumento”, avisa.
Fonte: Diário de Sorocaba - Clique aqui!
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Veja o que o ex-presidente da República Lula disse sobre o Governo do Estado de São Paulo - Governador Geraldo Alckmin (PSDB).
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