Igreja Matriz do padroeiro São João Batista |
História de Salto de Pirapora
Salto de Pirapora foi fundada por Lavradores e Operários, comandados por Antônio Maximiano Fidélis, mais conhecido como "Antonio Fogueteiro" e por Felício Lencione, que no dia 24 de Junho de 1906, apesar de virarem alvo de piadas para os companheiros, pois ninguém acreditava que levassem a idéia adiante, rezaram a primeira prece no local e demarcaram o lugar onde seria a sede do município.
Centro da cidade em 1964 |
Lavradores e operários das caieiras (fornos de cal) se reuniam nas vizinhanças daquelas primeiras casas ainda não alinhadas e festejavam São João com fogueiras, mastro e reza ao ar livre. O promotor da reza era justamente o fogueteiro, ajudado pelo negociante Antônio Goes, sendo a sua venda (comércio) o ponto de reunião, como em toda parte. Não faltava a Santa Cruz. Fogueteiro, Felício Lencione e João de Goes, fizeram uma carpida exatamente no terreno onde hoje está a Igreja Matriz e levantaram um mastro com uma bandeira do santo precursor, rezaram, soltaram fogos. Fogueteiro dizia, entre risos e zombarias dos mercadores e outros presentes: "aqui ainda vai ser uma cidade". Ele é que estava certo. No ano seguinte, foi construída a primeira capela local (onde está a nossa Matriz), por João de Góis, que ainda ofertou uma imagem de São João Batista à pequena igreja. O santo, desde então, ficou como padroeiro de Salto de Pirapora. No dia 6 de outubro de 1907, o Padre Luiz Sicluna celebrou a primeira missa na capela, com a presença de todos que moravam no pequeno povoado, e que ajudaram na construção da capela. Mais tarde, o mesmo padre, reuniu novamente esse pessoal e construiu no local a Matriz, que ainda funciona até os dias de hoje. Em 1911, Salto de Pirapora, foi elevada a vila e incorporada como distrito do município de Sorocaba, pela Lei nº 1250, de 18 de Agosto de 1911, que criava o Distrito de Paz pertencente à comarca de Sorocaba. Em 1912 João Almeida Tavares foi nomeado o primeiro tabelião do nosso distrito. Em 1912 começaram a aparecer os primeiros carros, puxados por bois, que ajudaram muito no progresso do pequeno povoado, pois com eles iniciaram-se os transportes de madeira, produtos da agricultura local, como o arroz, algodão feijão e batata, para outras regiões. Em 1922 organizou-se uma comissão para construir a Igreja Matriz, sendo o seu chefe o coronel Manoel Ferreira Leão, que ao lado de sua esposa e tendo como auxiliares Silvino Dias Batista, Belarmino de Serqueira César, David Teixeira, Balduino Antunes de Oliveira, Pedro dos Santos e João Brizola de Almeida levaram a cabo a empreitada seguindo a planta do arquiteto e padre Luiz Sicluna. A tão batalhada emancipação chegou somente em 1953, através de um plebiscito, na qual votaram os 657 eleitores que ali residiam na época. Desses eleitores, 475 votaram a favor do desligamento político da vila, 174 votaram contra, 4 votaram em Branco e teve 4 votos Nulos. Finalmente, no dia 30 de Dezembro, Salto de Pirapora se eleva à categoria de Município pela Lei 2456.
E a partir dessa data, nosso município não parou de crescer, pois, aqui se instalaram varias indústrias buscando a grande riqueza que a extração de Minérios fornecia.
Fonte: Prefeitura Municipal de Salto de Pirapora
Desfile Cívico pela ruas centrais da cidade em 1964, caminhão da empresa Matarazzo. |
Extinta Concha Acústica da Praça Antônio Leme dos Santos |
Desfile Cívico de 1970 em frente a Padaria São João de Antônio Pires de Campos (Antônio Padeiro), uma das primeiras e tradicional Padaria de Salto de Pirapora. |
Antiga escadaria entre as ruas Maximiano Fidélis com a rua Ovídeo Leme dos Santos no Centro da cidade. |
Desfile Cívico do dia 24 de Junho de 2011
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