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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Parentesco faz Haddad exonerar 6 funcionários

Foto Arquivo: Adriano Vincler/Jornal Liberdade
Os funcionários municipais contratados sem concurso público e que possuem ligação familiar com políticos de Salto de Pirapora foram demitidos, conforme portarias publicadas na edição da última sexta-feira do jornal oficial do município. São quatro profissionais com algum grau de parentesco com o prefeito Joel David Haddad (PDT), além da filha do presidente da Câmara, Eliel Rodrigues (PDT) e da cunhada da vereadora Magali Canalle (PT). As exonerações ocorreram depois da decisão provisória (liminar) da Justiça determinando as demissões das filhas do prefeito porque a contratação delas pode configurar nepotismo, ou seja, favoritismo a familiares.

Conforme as portarias da Prefeitura, as filhas do prefeito Joel Haddad foram demitidas no dia 8 de setembro e os outros quatro funcionários, uma semana depois, no dia 15. Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura informou que enquanto a legalidade das contratações das duas filhas do prefeito estiver sendo discutida na Justiça, a administração municipal decidiu exonerar os demais trabalhadores sem concurso público (cargos de confiança) que possuem grau de parentesco com políticos. Nenhuma das funções vagas haviam sido preenchidas até ontem, quase um mês após as primeiras demissões.

No dia 15 de setembro foi demitida a filha do presidente da Câmara Eliel Rodrigues e chefe de divisão de Saúde Coletiva, Priscila Rodrigues Mantovani; a cunhada da vereadora Magali Canalle e diretora de Educação Infantil, Regiane Sofia Martins Canalle; o assessor técnico casado com a sobrinha do prefeito Joel Haddad, Pedro Rodrigues César Filho e a esposa do irmão da ex-mulher do prefeito, Maria Vilma Miranda Haddad.

Foto Arquivo: Adriano Vincler/Jornal Liberdade
A vereadora Maria Magali Canalle (PT), parente de uma das demitidas, declara ter sido ela mesma quem levou a denúncia de nepotismo ao Ministério Público. Apresenta-se como vereadora de oposição ao prefeito e crê que a demissão da cunhada não tenha ocorrido por vingança do prefeito. A vereadora ressalta que a lei deve ser igual para todos e destacou que como professora de história sempre criticou a prática do nepotismo nas salas de aula. Mas fez questão de citar que a cunhada trabalhava na Prefeitura antes que ela assumisse a vereança. O presidente da Câmara Eliel Rodrigues (PDT) não foi encontrado pela reportagem na tarde de ontem para opinar sobre as demissões.

O prefeito Joel Haddad esforçou-se para manter as próprias filhas nas funções que garantiam a cada uma os salários mensais de R$ 4.069,64. Ele resistiu à orientação do Ministério Público para que demitisse Jamile Haddad da função de diretora de Promoção Social e Habitação da Prefeitura e Jaqueline Haddad, da diretoria de administração da Prefeitura. O promotor de Justiça, Luiz Fernando Guinsberg Pinto ofereceu a denúncia à Justiça que decidiu por liminar que ambas deveriam ser afastadas. A Prefeitura recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado (segunda instância) que na semana passada manteve a decisão provisória da primeira instância.
 
Notícia publicada na edição de 06/10/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul

Leandro Nogueira
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br

2 comentários:

  1. Quem sabe agora sem ter o rabo preso o sr eliel da barra possa fazer algo de bom pelo menos pro seu bairro q até sem medico no posto estava,e para de pedir ordem pra começar e terminar ou fazer qualquer coisa na camara pro sr joelzinho apesar q ele é safado sem vergonha vai ganhar agora mais uns por fora, isso por que já ganhou bastante tá por pouco esses safados.....

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  2. Até que enfim saiu a corja da prefeitura...pelo menos serviu de lição p jamile a jaqueline, ninguém auguenta a chatice delas, mas o errado é o Joel se aproveitar do poder e colocar suas filhas...elas ganharam bem e se aproveitaram enquanto puderam...o duro vai ser auguentar esse bando até o fim do mandato

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