Foto: ALDO V. SILVA - JCS (Veja a imagem ampliada aqui!) |
Além da incerteza de quando a tão esperada obra de duplicação será entregue, motoristas e moradores próximos reclamam da falta de sinalização alertado sobre o desnível existente ao longo da rodovia entre a pista e o acostamento. A obra no trecho está parada desde o dia 3 de junho, quando a Construtora Gomes Lourenço se retirou do canteiro. O DER promete reforçar a sinalização na via.
"Desmancharam todo o acostamento dias antes de parar a obra. Acho que foi uma maldade", comenta a professora que reside em um condomínio às margens da SP-264, Márcia Nascimento, 60 anos. Ela conta que quando chove a lama invade a pista, principalmente na rotatória que dá acesso à Piedade, provocando acidentes. "Não sei a quem recorrer. Tanto o DER quanto a Prefeitura não resolvem. Como ficará a erosão se a obra não for retomada logo?", questiona Márcia.
"É um total abandono, eles não estão nem aí", queixa-se outra moradora do mesmo condomínio, a advogada Ana Lúcia Belloti, 51 anos. Diz que a rodovia estava abandonada antes dos trabalhos para a duplicação, mas agora ficou muito mais perigoso, principalmente à noite. "Toda obra, quando inicia, eles sinalizam demais, o trânsito tende a ficar mais moroso e isso não está ocorrendo", observa. Para ela, sem uma sinalização adequada, os motoristas desenvolvem velocidade incompatível com o risco do trecho, com buraco profundo nas laterais da rodovia.
A microempresária Flávia Campos, 26 anos, trabalha em frente ao trevo no km 110 que foi parcialmente destruído para a instalação das pilastras, cujas obras foram paradas por falta de desapropriação. "Está havendo muitos acidentes", diz Flávia sobre a falta do trevo, já que os motoristas tem cruzado a pista de qualquer forma. O motorista Edson Esquerdo, 48 anos, reforça que os motoristas estão "entrando na pista de qualquer jeito", já que não há mais metade do retorno para ser utilizado.
O comerciante Jeferson Saretto, 23 anos, disse que recentemente bateu o carro porque dois motoristas deram sinal para que ele seguisse, mas terceiro que surgiu do acostamento colidiu contra o carro dele. "A situação está péssima", reclamou.
O microempresário Aguinaldo da Silva Costa, enfatiza que é preciso retomar a duplicação o mais rápido possível porque aumentou o risco de acidentes. O mestre de obras, Humberto Lopes da Costa, 52 anos, disse que além da falta de sinalização os motoristas ainda abusam no trânsito. "Um motoqueiro que veio pelo acostamento bateu na lateral do meu carro, na região do Jardim Tatiana. Ali sequer dá para saber se é acostamento ou alça de acesso para o bairro", reclama.
Notícia publicada na edição de 28/06/14 do Jornal Cruzeiro do Sul
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