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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Ritmo de obras na SP-264 gera reclamações

Apesar do DER afirmar que melhorias estão dentro do cronograma, quem passa pela rodovia reclama de lentidão
Quem passa pela rodovia João Leme dos Santos (SP-264), que liga Sorocaba a Salto de Pirapora, tem a sensação de que as obras de duplicação estão paralisadas para o lado de Sorocaba. Nos últimos dias, as máquinas que deveriam estar operando têm permanecido paradas no canteiro de obras. Para o lado de Salto de Pirapora, é possível observar movimentação de caminhões e funcionários, mas o ritmo, segundo usuários, parece estar lento. O governo estadual admitiu, em janeiro, que as obras irão atrasar, mas, não por conta das férias coletivas de final de ano nem por causa da chuva, e sim porque levou mais tempo do que era previsto para definir onde seriam instalados dispositivos como rotatórias, passarela e retorno nas imediações da universidade. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou, em entrevista anteontem no Jornal da Cruzeiro Primeira Edição, transmitido pela Cruzeiro FM 92,3, que as obras não estão paralisadas e que já foram executados 24% no lote 1 (da rodovia Raposo Tavares ao campus da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar) e 79% no lote 2 (do km 102 ao km 119,5 - Salto de Pirapora).

Apesar do percentual, ouvintes participaram do radiojornal por whatsapp e questionaram a demora das obras e a ausência da operação das máquinas. A reportagem do jornal Cruzeiro do Sul percorreu o trecho onde ocorrem as obras de duplicação e registrou grande movimentação de veículos nos dois sentidos da rodovia e pontos de riscos de acidentes, como em rotatórias e trevos, além de certa confusão por conta da sinalização precária às margens da SP-264. Há placas de velocidade máxima de 40 km/h e de 60 km/h; outras informando redução de velocidade e trechos com degraus na pista, mas são insuficientes para orientar os motoristas, em especial à noite ou em dias de chuva. Aliás, os acostamentos construídos nos dois sentidos são verdadeiras armadilhas e se, por ventura, algum veículo se desgovernar poderá até capotar em razão dos desníveis.

Todos os dias, muitas pessoas cruzam a rodovia nos dois sentidos, pois há quem mora em Salto de Pirapora e trabalha em Sorocaba e vice-versa, além do movimento de universitários no campus da Universidade Federal de São Carlos (UfsCar). Há condomínios residenciais e estabelecimentos comerciais ao longo da pista. O DER que afirma que as obras não estão paralisadas, contrapondo as reclamações de ouvintes e leitores, diz que as chuvas criaram certa dificuldade aos serviços de terraplenagem porque as máquinas são pesadas e não conseguem operar com o solo molhado. No entanto, para os usuários, outros serviços poderiam ser feitos, como limpeza de pistas e melhoria da sinalização.

A previsão do DER é de conclusão para junho deste ano. No entanto, em janeiro, o órgão observava que pelo menos as obras entre a rodovia Raposo Tavares e o campus da UFSCar só serão concluídas em dezembro deste ano.

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