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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Salto de Pirapora ganha usina fotovoltaica 'Energia Solar'

Implantada pela Sabesp, unidade terá 4.450 módulos e potência para gerar 2 megawatts (MW) de energia
Imagem: Reprodução vídeo Jonatas B. Gaudêncio

Depois de Araçoiaba da Serra e Porto Feliz, chegou a vez de Salto de Pirapora ganhar uma Usina Fotovoltaica (UFV) de grande potencial de geração. A nova usina será implantada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e faz parte do Programa de Geração Distribuída, projeto desenvolvido para gerar compensação de créditos.

Com investimento de R$ 8,66 milhões, a UFV contará com instalação de 4.450 módulos fotovoltaicos e terá potência de 2 megawatts (MW), energia suficiente para abastecer aproximadamente 1.400 casas por ano, informou a Sabesp ao jornal Cruzeiro do Sul.
A produção de energia de fonte limpa e sustentável permite que a usina não emita gases de efeito estufa e tenha baixo impacto ambiental, contribuindo para ampliar a produção de energia renovável.

O contrato ainda está em fase inicial, o que contempla a obtenção da aprovação do ponto de conexão na rede de distribuição junto à distribuidora de energia elétrica. Já a conclusão das obras está prevista para dezembro de 2022, assim como a conexão da UFV à rede de distribuição de energia.

A usina solar de Araçoiaba da Serra inaugurada em 2017, pela empresa Sun Mobi, foi a primeira da região de Sorocaba. Com investimento de R$ 1,6 milhão e 1.300 módulos fotovoltaicos instalados, sua capacidade chega a 400 quilowatt-pico (kWp). A UFV de Porto Feliz inaugurada em 2020, também pela Sun Mobi, recebeu investimento de R$ 4 milhões e possui capacidade de 1 megawatt-pico (MWp). A eletricidade gerada pelas duas usinas é distribuída pela rede da concessionária CPFL Piratininga, portanto, não fazem parte do Programa de Geração Distribuída.


Vídeo da Usina na área rural de Salto de Pirapora, localizada no bairro Piraporão





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sábado, 22 de maio de 2021

Policiais apreendem cobras mantidas em cativeiro em Salto de Pirapora

Durante a operação, cinco cobras e uma aranha caranguejeira foram apreendidas. O suspeito foi autuado em R$ 4.100.

Policiais apreendem cobras mantidas em cativeiro na cidade de Salto de Pirapora

 Foto: Polícia Ambiental/Divulgação


A Polícia Militar Ambiental realizou uma operação em Salto de Pirapora (SP), neste sábado (22), que apreendeu cinco cobras e uma aranha caranguejeira que eram mantidas em cativeiro. Segundo a polícia, o proprietário da casa onde os animais foram encontrados foi autuado em R$ 4.100.

Na residência, foram encontradas duas cobras da espécie norte-americana Corn Snake, que não pode ser criada e nem vendida no Brasil, três jiboias e uma aranha caranguejeira.

Após receber denúncia, a equipe da PM entrou em contato com o morador, que permitiu a entrada dos policiais na casa e informou que não possuía qualquer espécie de animal clandestinamente.

Os policiais perceberam o nervosismo e inconsistência na fala do suspeito, que acabou confessando que tinha algumas espécies mantidas em outra residência.

Ele não tinha documentos ou notas fiscais que pudessem comprovar a procedência dos animais.

O homem foi autuado por infração ambiental no valor de R$ 4.100 reais.

Fonte: G1 Sorocaba








Como picape da Chevrolet que já foi galinheiro em Salto de Pirapora hoje leva noivas ao altar

Uma belíssima história de família contada pelo site UOL Carros e que envolve as cidades de Salto de Pirapora e Piedade.

A empresária Nati Santos e o marido Kleber - Imagem: Arquivo pessoal.

Quem vê essa Chevrolet 3100 no meio do casal Luana e Tiago no dia do casamento não imagina quantos perrengues a picape já driblou. Conduzir noivas até a porta da igreja chega a ser um conto de fadas para quem renasceu das cinzas - ou melhor, das titicas de galinhas.

Aos 59 anos, começou a vida cumprindo sua função de veículo de serviço. Logo virou fio condutor de laços familiares. Depois foi abandonada, resgatada, restaurada, premiada e ultimamente tem sido cobiçada pelas noivas da família - depois da Luana, conduziu a empresária Nati Santos às portas da igreja.

Luana e o marido Tiago - Imagem: Arquivo pessoal.


"A presença da camionete nas fotos do meu álbum de casamento representa para nós que ela é muito mais do que um simples carro. É um membro da família", diz Luana.

Nati relembra que "a ideia surgiu num almoço com toda a família para comemorar a restauração da camionete. Quando a vi, foi amor à primeira vista. Eu já sonhava em casar na igreja, e a ideia de chegar lá na caçamba da picape foi o estopim. Mas levei quatro anos para convencer meu marido".

Elas, que trocaram o banco de trás de um sedã de luxo pela caçamba de uma picape, nem eram nascidas quando seu Aristeu Marciano perambulava pela Piedade (SP) dos anos 1970 com os netos Noel e Orides (sogro da Luana).

A empresária Nati Santos ao lado da 3100 - Imagem: Arquivo pessoal.


Da escola os primos seguiam para o sítio do avô, onde desde moleques já ganhavam macetes sobre como guiar bem um automóvel. E de lá para tantos outros lugares da cidade. Aonde o avô ia, iam também os netos, quase sempre na caçamba. "Detalhista, quando escutava um barulho estranho no carro colocava a gente para caçar de onde vinha", rememora Noel.

Pena que durou pouco: com o sítio demandando cada vez menos um veículo utilitário cujos custos se tornaram injustificáveis, seu Marciano despachou a picape para a vizinha Salto de Pirapora. "Ele vendeu sem que pudéssemos dirigir, pois éramos garotos ainda", relembra Noel. Anos mais tarde, o querido avô também partiu.

Reencontro

Os primo cresceram, viraram advogados, casaram e tiveram filhos. Sempre unidos. Durante um evento em Águas de Lindoia (SP), viram uma 3100 Brasil igual à do avô. "Já tínhamos carro antigo nessa época, e ali despertou nos dois o desejo de ir atrás de uma picape igual àquela", conta Orides.

Por aqui, a dinastia de picapes da GM começou em 1948 com a Série 3100 Advance Design, logo apelidada de "Boca de Sapo" por conta do formato da grade frontal. Primeiro lançamento da marca no Brasil após a 2ª Guerra Mundial, chegava desmontada dos Estados Unidos. Em 1955 recebeu um tapa no visual e virou "Marta Rocha", em homenagem à então Miss Brasil.

Só em 7 de julho de 1958 foi lançada oficialmente a terceira fase da Série 3100 por aqui - a protagonista dessa história é de 1962. É o segundo veículo e primeira picape nacional da GM. E o único carro da fabricante a carregar no logotipo o contorno do território de um país - daí o apelido "Brasil".

Foi uma picape popular na sua época, e portanto não seria difícil encontrá-la. Tanto que acharam uma ali perto de Piedade, em Salto de Pirapora, o destino da picape do avô Marciano décadas atrás. "Fomos lá ver, mas o carro estava destruído, totalmente abandonado. Para você ter uma ideia, tinha um varão de porta a porta que servia de galinheiro. A caçamba estava separada da cabine, toda enferrujada, sob uma jabuticabeira", detalha Noel.

Antes do restauro, picape estava detonada - Imagem: Arquivo pessoal.

Mesmo assim, fecharam o negócio por R$ 3 mil. Mas, quando o vendedor viu o talão de cheques, empacou: "só aceito dinheiro". Diante de tal intransigência, os primos desistiram: "não é para ser nossa, e nesse estado não vale o esforço", concluíram os primos.

Interior da 3100 chegou a servir de galinheiro - Imagem: Arquivo pessoal.

Um mês depois, a mesma 3100 apareceu na oficina de um amigo. Orides, quando viu aquela picape que dias atrás tentara comprar, parou o carro, desceu, e não levou mais do que cinco minutos para arrematá-la.

Uma nova caçamba teve que ser fabricada para ocupar o lugar da antiga - Imagem: Arquivo pessoal.

Acomodaram-na numa garagem e foram atrás da documentação. Na hora da transferência do documento, a grande revelação: aquela Chevrolet 3100 era a do avô, a mesma que décadas atrás carregava os primos e que serviu de palco para a construção de uma amizade que transcende o parentesco. "A partir de então, não medimos esforços para recuperá-la", conta Noel.

Entrando no processo de restauro - Imagem: Arquivo pessoal.


Do abandono aos eventos

Passado o susto, começaram a restauração. Que não foi fácil, tanto pelo estado do carro quanto pela dificuldade de encontrar peças. "Tivemos que comprar tudo em feiras de automóveis e contamos com a ajuda de um especialista em peças desse carro, que vasculhou ferros-velhos para encontrar o que precisávamos. E tivemos problemas com funileiros, que começavam o serviço e desistiam", relembra Noel.

Imagem: Murilo Góes/UOL.

Quando chegaram ao quarto, Ivan Fávero, a reforma engrenou. No meio do caminho, uma nova caçamba tivera que ser fabricada e trazida de Londrina, no Paraná. Entre a compra e finalização passaram-se oito anos.

Imagem: Murilo Góes/UOL.

Tanto esmero, investimento e tempo renderam à picape três prêmios que celebram seu estado de conservação e originalidade. Fora os dois buquês. Nada mau para quem quase virou sucata.



Imagem: Murilo Góes/UOL.




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