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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Claro é a pior operadora para completar ligações de celular



Em um ranking da Anatel, que avalia a qualidade das chamadas telefônicas, a operadora teve a pior colocação. No Rio de Janeiro, por exemplo, o serviço não completa uma em cada dez ligações.

Do R7.com

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Operadoras apostam em antenas nos postes de luz para melhorar cobertura


Vivo instalou 70 antenas em postes no Rio, antes de levar ação a Manaus.
A Oi avalia a ação, que pode ajudar a desafogar o tráfego de dados no país.

Em meio ao aumento da demanda por internet móvel, as operadoras estão buscando alternativas urbanísticas mais amigáveis para a instalação de antenas, e uma delas é utilizar os postes de iluminação, estratégia já adotada pela Vivo e analisada por Oi, TIM, Claro e Nextel.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), existem hoje 60,4 mil torres de telecomunicações no Brasil. Mas com o aumento estimado de 200% do tráfego de rede com uso de tablets e smartphones nos últimos anos, essas instalações já não são suficientes para atender a demanda, segundo o SindiTelebrasil (sindicato das empresas do setor).

As operadoras têm dificuldades para instalar novas antenas devido às restrições urbanísticas impostas por legislações municipais, que retardam a aprovação de novas torres em até um ano, disse Carlos Duprat, diretor do sindicato.

"Existem mais de 250 municípios com legislações próprias para a instalação de antenas e todas muito restritivas", declarou Duprat. Uma proposta para normatizar a instalação dos equipamentos, apoiada pelo governo federal, tramita no Congresso Nacional.

Para apresentar alternativas mais amigáveis do ponto de vista urbanístico, a Vivo lançou há cerca de quatro meses o projeto-piloto "Site Sustentável" em parceria com o Sinditelebrasil e aprovado pela prefeitura do Rio de Janeiro.

O projeto consiste em colocar antenas em postes de iluminação, com equipamentos enterrados, o que evitan instalar elementos novos sobre o mobiliário urbano.

O diretor de redes da Vivo, Leonardo Capdeville, explicou que há quatro anos as operadoras já podem instalar equipamentos de telefonia em postes de transmissão de energia elétrica. Esses postes, porém, ficavam sobrecarregados de equipamentos, o que poluía visualmente as cidades. "Passamos então a trabalhar em um modelo com impacto menor", disse.

A operadora já substituiu dez postes de luz no Rio de Janeiro, no qual foram instaladas antenas, e a expectativa é ampliar o projeto para outros municípios, chegando até o fim do ano com 70 postes e, até abril de 2014, a cem.
Em setembro, a ideia começará a ser implantada em Manaus, e a empresa negocia com os governos de São Paulo, Aracaju e Distrito Federal.

A Vivo entrou recentemente com pedido para patentear a tecnologia, mas informa estar disposta a abrir mão da patente para que outras operadoras adotem o projeto. Segundo Capdeville, algumas concorrentes já entraram em contato.

A troca do poste por outro semelhante, mas com antena, é mais barata que a instalação de estrutura de uma torre nova, cujo preço pode chegar a R$ 300 mil.

"O modelo que a gente tem era viável até a geração anterior, quando só era usado o serviço de voz. Agora com dados, esse modelo é insustentável", disse Capdeville, admitindo que o ritmo de instalação de antenas no Brasil ainda é lento, "principal razão pela degradação da qualidade do serviço".

Em média, são instaladas de dez a 20 antenas diariamente no país, segundo o diretor do Sinditelebrasil, Carlos Duprat. "A previsão é dobrar o número de antenas em três anos."

Duprat disse que todas as operadoras estão interessadas no projeto iniciado no Rio de Janeiro, que foi inspirado em experiências de outras cidades no mundo.

Consultada, a Oi afirmou em comunicado que avalia, junto a operadoras e fornecedores, projetos alternativos para implantação de antenas de telefonia com redução do impacto visual no meio urbano.

Da Reuters

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