Salto de Pirapora Notícias

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Caos na saúde pública em Salto de Pirapora

Moradores enfrentam problemas para conseguir atendimento médico.


Dona Didi perdeu o marido na semana passada. José de Oliveira Carvalho de 49 anos sofria de bronquite e sentiu mal após chegar do trabalho. Foi levado por familiares à santa casa de Salto de Pirapora SP. A mulher acredita que ele não foi atendido como deveria e morreu.

O desespero da dona-de-casa não é um fato isolado no município que fica a 17 quilômetros de Sorocaba SP. Desde o fim do ano passado a população denúncia a precariedade do serviço de saúde. Em poucos minutos em frente à santa casa nossa reportagem flagrou uma família saindo às pressas do hospital para buscar atendimento médico em outra cidade.

A população reclama da falta de especialistas. Quem precisa de médico e assistência tem de buscar em Sorocaba SP ou pagar pelo serviço.

O ministério público do município recebeu no começo deste mês uma representação relatando a má gestão da santa casa. Um inquérito civil foi aberto para investigar a situação. Foi pedido para o tribunal de contas apurar a contabilidade do município e outro para a santa casa explicar a qualidade dos atendimentos.

Noventa e cinco por cento das verbas da santa casa vêm do sistema único de saúde. De acordo com os gestores a entidade não pode contratar equipe médica ou de enfermagem porque a gestão é municipal. No fim do ano passado a maternidade foi fechada. Agora os partos são feitos em Votorantim, os casos graves vão para Sorocaba SP.

Luana Tebaldi sofreu para ganhar a filha. A menina nasceu prematura no hospital regional de Sorocaba SP. A mãe suspeita que a falta do pré natal nos últimos meses de gestação por falta de médicos na cidade pode ter colocado a gravidez em risco.

E o problema da saúde em Salto de Pirapora SP não se restringe à santa casa. O laboratório municipal também foi fechado. No centro médico municipal a população reclama do atraso nos atendimentos.

Fonte: Record Paulista – R7



Obras atrapalham fluxo de veículos e acesso ao Jardim Tatiana - SP-264

Notícia publicada na edição de 25/03/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno A
Giuliano Bonamim
O motorista que acessa a interligação da avenida Armando Pannunzio com a rodovia João Leme dos Santos precisa ter paciência. As obras para a construção das marginais da rodovia Raposo Tavares e o trabalho de finalização da ponte Júlio Cesar Gaidukas têm atrapalhado o fluxo de veículos pelo local. Os mais prejudicados são os moradores e frequentadores do Jardim Tatiana, que possuem atualmente apenas um acesso ao bairro.
A Viaoeste, concessionária responsável pelas obras, fechou temporariamente e ao mesmo tempo dois acessos ao Jardim Tatiana: um pelo Jardim Novo Mundo e outro pelo quilômetro 104 da Raposo Tavares. O único disponível é pela João Leme dos Santos.
Segundo a assessoria de imprensa da Viaoeste, os dois acessos serão liberados no fim deste mês. O prazo é compatível com a entrega das novas pistas marginais. A concessionária também pretende liberar a ligação entre a Raposo Tavares e a rua Antônio Aparecido Ferraz, ao lado da fábrica da Coca-Cola, após o fim das obras.
Para minimizar os transtornos, a Polícia Militar Rodoviária colocou cones de sinalização próximos ao Jardim Tatiana. Quem deixa o bairro com a intenção de acessar a Raposo Tavares é obrigado a pegar o sentido Salto de Pirapora da João Leme dos Santos e trafegar 1,6 km até um retorno, em frente Condomínio Vila Flora.
Enquanto a ampliação da rodovia não termina, quem passa pela região precisa encarar esses desvios e uma fila de veículos pela região. O empresário Maurício Roberto dos Santos, 44 anos, tem uma avicultura no Jardim Tatiana e reclama do trânsito provocado pelas obras. "Já passou dos limites", desabafa.
A dificuldade de locomoção obrigou o comerciante a alterar a sua rotina e trocar o automóvel pela motocicleta. "Se eu não faço isso eu não consigo levar a tempo a minha filha à faculdade", comenta Santos.
A motorista de van Tânia Regina dos Santos Antunes, 44, também demonstra insatisfação com o trânsito no local. Ela frequenta a região diariamente para levar e buscar estudantes e teme os acidentes. "Está muito perigoso e o volume de carros é muito grande", diz Tânia.
Usuária do transporte público urbano e moradora do Jardim Tatiana, a vendedora Andréia Aparecida Ruiz, 37, tem demorado para chegar em sua casa devido às obras na região. Anteontem, ela disse ter demorado 2h40 para percorrer o trajeto entre o seu emprego - no Centro de Sorocaba - até o bairro. "O ônibus do Jardim Tatiana não passava e precisei pedir carona para o meu marido", relata.
A reportagem do jornal Cruzeiro do Sul esteve no local, anteontem de manhã, e constatou a lentidão no trânsito. O veículo encarou às 9h55 - em horário não considerado de pico - uma fila de carros entre a Armando Pannunzio e a João Leme dos Santos, até a entrada ao Jardim Tatiana. O trecho de 1km foi feito em 12 minutos.

2 comentários:

Anônimo disse...

O prefeito contrata a filhas na prefeitura e se preocupa com pracinhas, mas contratar médicos e cuidar da saúde do povo não é prioridade!!!
Joel, o povo tá cansado de abuso do poder, tem gente morrendo vê se acorda, a prefeitura não é bricadeira não, chega de brincar de "carrinho novo" e pensem um pouco porque o dinheiro que voces estão ganhando é do povo!!!!!

Anônimo disse...

O prefeito contrata a filhas na prefeitura e se preocupa com pracinhas, mas contratar médicos e cuidar da saúde do povo não é prioridade!!!
Joel, o povo tá cansado de abuso do poder, tem gente morrendo vê se acorda, a prefeitura não é bricadeira não, chega de brincar de "carrinho novo" e pensem um pouco porque o dinheiro que voces estão ganhando é do povo!!!!!

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