Salto de Pirapora Notícias

Salto de Pirapora Notícias

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

MC Print gráfica popular Express em Salto de Pirapora

Site: http://www.mcprint.com.br/loja/
Agora você pode fazer impressões de fotos em todos os tamanhos com preços populares, camiseta personalizada com qualquer foto ou imagem, impressão em porcelanas, caneca ou piso, chinelo com sua foto ou imagem, banner em lona ou em qualquer outro formato ou tipo de material.

Cartões de visitas, panfletos, jornais e revistas. Adesivos de todos os tamanhos e modelos, para veículos, residências e empresas.

A MC Print faz a arte do material a ser impresso.

Tudo que você pensa em material gráfico tem na MC Print.

Preso responsável por clínica acusada de maus-tratos no bairro Itinga

Foto: Divulgação
Investigadores do 4º/9º Distritos Policiais de Sorocaba prenderam hoje em Araçoiaba da Serra, mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva, o proprietário da clínica Recomeço, situada no bairro Itinga, que apesar de fazer divisa com Salto de Pirapora, fica em território sorocabano. Francisco Antonio Almeida, de 41 anos de idade, que dirigia a clínica de recuperação para dependentes químicos, é acusado de tortura, associação criminosa, sequestro e cárcere privado. Outros quatro funcionários e parentes dele foram presos em flagrante em agosto do ano passado, durante uma operação conduzida pelo Ministério Público e a Polícia Civil de Salto de Pirapora, com o apoio da Secretaria de Saúde de Sorocaba. Na ocasião, diversos internos denunciaram agressões físicas, exibindo inclusive marcas das lesões.

Conforme explicou o investigador chefe do 4º/9º DPs, Fábio de Araújo, o início da investigação se deu pela Polícia Civil de Salto de Pirapora porque se imaginava que a clínica pertencesse àquele município, e por isso, posteriormente o caso passou a tramitar por Sorocaba. Entretanto, na data das denúncias, em 18 de agosto, uma equipe comandada pelo delegado Gilberto Montenegro Costa Filho ouviu relatos de pacientes sobre até então as supostas agressões, e oito deles foram até a delegacia formalizar os depoimentos. A diligência na clínica havia sido determinada pelo promotor de Justiça Luiz Fernando Guinsberg Pinto, a partir de denúncia encaminhada por advogado de familiares de uma das vítimas.

Porém, no decorrer do inquérito presidido pelo delegado titular dos DPs, André Moron Machado, constatou-se que o acusado, além de proprietário da clínica era quem determinava as agressões. Na clínica ele ocupava o cargo de coordenador operacional e administrativo. Também durante as investigações, as lesões denunciadas foram constatadas por laudos médicos.
Diante disso, o delegado André Moron solicitou a prisão preventiva contra Francisco Antonio Almeida, que foi expedida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Sorocaba, Jayme Walmer de Freitas.

Entre as irregularidades descritas constam a de que internos eram mantidos em cômodos individuais sem banheiro, precisando fazer as necessidades fisiológicas num pote, além do que a alimentação era passada por uma janela. Outra denúncia, dessa vez feita por internos do sexo masculino, dão conta de que se algum deles olhasse para uma mulher da clínica, seriam agredidos por chutes, chineladas, socos, e até pedaços de pau.

Na ocasião do flagrante foram presos Jefferson de Almeida, Carlos Henrique da Silva, Jonathan Willian de Assis Ribeiro e Eliane Mascarenhas. Entre esses, um é filho de Francisco, e a mulher sua nora. Segundo informações policiais eles permanecem presos.

A prisão

Apesar de oito possíveis endereços, os investigadores só conseguiram encontrar Francisco Antonio trabalhando numa clínica, também de recuperação de dependentes químicos, em Araçoiaba da Serra, e graças à uma coincidência provocada pelo próprio acusado. Isso porque, no domingo, o acusado esteve num plantão policial da cidade para registrar uma ocorrência sobre "exercício arbitrário das próprias razões", no qual aparecia como vítima, e para sua sorte, seu mandado de prisão, apesar de já expedido pela Justiça, não constava no sistema da Polícia Civil, e ele voltou para sua casa.

Entretanto, numa feliz coincidência para a polícia, os investigadores do 4º/9º DPs resolveram, em mais uma tentativa, verificar se havia alguma ocorrência envolvendo o acusado para tentar descobrir seu atual endereço, e deu certo. Com base no endereço citado na ocorrência, os policiais chegaram até ele na clínica ontem pela manhã.
Segundo informou o investigador-chefe Fábio de Araújo, Francisco Antonio não apresentou resistência. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Adolescente é apreendido com drogas em Salto de Pirapora

Segundo a GM, jovem fugiu para um pasto antes de ser detido.
Foram encontradas porções de cocaína, crack e maconha, além de dinheiro.

Jardim Santa Maria
Um adolescente de 15 anos foi apreendido na tarde desta quinta-feira (22) suspeito de envolvimento com tráfico de drogas no Jardim Santa Maria, em Salto de Pirapora (SP). Segundo a Guarda Municipal, ele tentou fugir ao ver a viatura.

Ainda de acordo com a GM, o jovem correu para um pasto atrás de um estabelecimento e foi alcançado. Na abordagem, foram encontradas 15 porções de crack, 23 porções de cocaína, 25 porções de maconha, uma munição calibre 28 e R$ 28 em dinheiro. Ele foi encaminhado à delegacia.

Jovem carregava cocaína, crack e maconha
(Foto: Divulgação/ GCM Salto de Pirapora)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Motorista flagra cavalos soltos em rodovia de Salto de Pirapora

Dono dos animais pode responder judicialmente em caso de acidentes.
Cena foi registrada próxima à entrada da cidade.

Veja o vídeo - Clique aqui!
Um motorista que trafegava pela rodovia João Leme dos Santos, em Salto de Pirapora (SP), flagrou dois cavalos atravessando a pista nesta quinta-feira (22). Nas imagens, feitas por uma câmera fixada no veículo, é possível ver uma fileira de veículos aguardando a travessia dos animais.

A cena foi registrada próxima à entrada da cidade. Os cavalos cruzaram o trecho "brincando" um com o outro. Segundo a Polícia Rodoviária, os animais são recolhidos em caso de flagrante e, normalmente, não há multas porque os donos não são identificados.

Ainda de acordo com a polícia, quando ocorrem acidentes e o proprietário é localizado, ele pode responder judicialmente pelos danos.

Cafundó: Alunos dos quilombos da região estão sem atendimento adequado

Crianças e adolescentes do Cafundó têm que percorrer 6 quilômetros para estudar
As diretrizes da educação de quilombolas prevêem um padrão de ensino onde a cultura e tradição da comunidade sejam respeitadas - PEDRO NEGRÃO
Eles têm direito e reivindicam uma escola perto de casa. Ao todo, 38 crianças e 12 adolescentes da comunidade de quilombo Cafundó, em Salto de Pirapora, precisam se deslocar seis quilômetros de onde moram para poder estudar, no bairro da Barra e no Centro. Mesmo tendo ônibus escolar, eles consideram o lugar onde estudam muito longe. É um desejo antigo da comunidade ter uma escola no local para atender não apenas esse público, como também os adultos, muitos deles analfabetos. Com a criação do 1º Conselho de Educação Quilombola do Brasil, em novembro de 2013 no Estado de São Paulo, veio a esperança de ter essa necessidade atendida, mas até agora, mais de um ano depois, as propostas para o ensino não chegaram às comunidades da região - nem no Cafundó e, conforme informações, nem no Quilombo do Carmo, em São Roque.

Em entrevista divulgada pelo jornal Cruzeiro do Sul em janeiro do ano passado, o presidente do Conselho, Sérgio Roberto Cardoso, disse que o órgão iria ouvir a demanda e se a população quilombola quisesse escola, a meta seria atendê-la. Sérgio ainda explicou que enquanto os alunos precisassem se deslocar para estudarem, a instituição onde estiverem frequentando seria automaticamente considerada "com demanda quilombola" e precisaria, conforme diretrizes estabelecidas, manter um padrão de ensino onde a cultura e tradição desse povo seja respeitada e também divulgada aos demais alunos. Por isso, uma outra meta do Conselho seria trabalhar com a capacitação de profissionais, para que estejam aptos a respeitar questões da tradição, da alimentação desses alunos, das línguas e da memória coletiva transmitida pelos mais velhos. Para Sérgio, o ideal seria que o conteúdo didático nesses locais fosse acrescido da história dos povos africanos que formaram aquela região da comunidade.

Ainda na ocasião da entrevista, Sérgio disse que o objetivo do Conselho Quilombola seria desenvolver uma política pública educacional assentada nos anseios das comunidades. "Por isso vamos ouvir o que elas têm a nos dizer, também por isso é que diversos membros são representantes de comunidades quilombolas, porque esse conselho surge primordialmente para dar voz a essas pessoas", ressaltou à época o presidente. A proposta era trabalhar para que as escolas fossem de fato quilombolas. "Para isso é preciso ter, além de aluno quilombola, professores e gestores quilombolas. É, portanto, necessário investir em uma pedagogia quilombola e a Secretaria [da Educação do Estado] pensa em como estruturar uma formação inicial para os professores dessas comunidades", complementou, esclarecendo que não se pode perder o foco sobre o tema, que é a "educação escolar": "porque estamos falando de escola que ensina conteúdos formais dentro de um quilombo".

Sem atendimento

"Onde a gente vai bater para concluir isso?", questiona Marcos Norberto de Almeida, coordenador da Associação dos Remanescentes de Quilombo Kabundu do Cafundó. Conforme Marcos, além de não ter escola perto, a instituição de ensino que as crianças e jovens frequentam não tem profissional preparado para a educação quilombola. 

Entre os 34 conselheiros, 11 são representantes de comunidades quilombolas, como Regina Aparecida Pereira, do Cafundó (Salto de Pirapora) e Valdir José Leite, do quilombo do Carmo, em São Roque. Mesmo estando entre os conselheiros, Regina demonstra que as reivindicações de sua comunidade continuam não sendo ouvidas. "Quando conseguimos recuperar parte do nosso território, a primeira coisa que pleiteamos foi a escola e eles disseram que seria um número pequeno para reivindicar".

Ainda conforme a representante, se tivesse uma escola na comunidade, os adultos também poderiam estudar. "Eles querem uma Educação para Jovens e Adultos (EJA). Temos muitos adultos que gostariam de estudar, mas são pessoas mais velhas, que trabalham o dia todo na roça, para eles é mais complicado ir para o centro da cidade", disse. Para Regina, se a secretaria tiver boa vontade, demanda tem e não seria só para atender a comunidade. "O bairro dos Alves é próximo, tem crianças e adolescentes lá, e também é um local que não tem escola, mas sempre cai naquela questão, dizem que a gente não tem demanda, no entanto esse bairro também seria atendido".

Regina lamenta que no ano passado nenhuma referência ao quilombo Cafundó foi feita nas escolas, nem no mês da Consciência Negra. "Aliás, eles não cumprem nem mesmo a lei 10.639, de 2003", afirma. Essa lei a tornou obrigatório, nos currículos do ensino fundamental e médio, o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.

Temas afro não são tratados nas escolas

Elis Regina Salas, mãe de Renan, 17 anos, Mirela, 11 anos e Mikael, 7 anos, conta que o filho mais velho parou de estudar por problemas de saúde e que se tivesse escola na comunidade ele poderia continuar. "Se tivesse escola aqui, eu também terminaria meus estudos", comenta ela, cuja rotina diária é de muito trabalho. Regina conta que acorda às 5h para fazer marmita para o marido e logo em seguida vai trabalhar na estufa da comunidade. No período da tarde, ela faz artesanato. "Então eu poderia estudar à noite", diz.
Sua filha, Mirela Salas de Oliveira, 11 anos, que cursa o 6º ano, reclama que a escola é longe. Apesar de fazer uso de ônibus escolar, para ela seria melhor se fosse na comunidade. Ela afirma que apenas uma vez ouviu uma professora de história comentar na sala de aula sobre a comunidade Cafundó.

Amiga de Mirela, Vitória Lorena Floriano da Silva Campos, 13 anos, conta que durante todos os anos nos quais frequenta a escola, muito pouco foi dito sobre a comunidade quilombola. "Lembro de terem falado algo quando eu estava no 5º e 6º ano... No ano passado não falaram nada. Acho importante porque seria para aprender mais sobre a vida no quilombo." Dois meninos adolescentes, que preferiram não serem identificados, também disseram que seria bem melhor se a escola estivesse na comunidade.

Questionada a respeito, a Secretaria da Educação do Estado emitiu uma nota dizendo que a Diretoria Regional de Ensino de Votorantim, responsável pela região de Salto de Pirapora, informou que se reuniu com representantes da comunidade Cafundó para estudar a implementação do atendimento dos alunos no próprio bairro. Regina confirma que isso ocorreu sim, mas na época da posse do conselho (no início de 2014). "Mas depois essa discussão ficou parada", conta. Ainda de acordo com Regina, até agora não há previsão de quando deve ocorrer a primeira reunião deste ano do conselho.

A reportagem tentou entrar em contato com Valdir José Leite, do quilombo do Carmo, em São Roque, para saber como está a situação no local e apesar de não ter conseguido falar, a informação de outros quilombolas é que é a mesma que a do Cafundó.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Indefinição sobre dispositivos atrasa obras da SP-264

Há pendências também nas desapropriações
Obras do lote 2 para a duplicação da rodovia devem atrasar pelo menos quatro meses, admite o governo do Estado - Foto:ALDO V. SILVA

A duplicação da SP-264, no trecho entre Salto de Pirapora e o campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Sorocaba, vai atrasar pelo menos quatro meses, conforme foi oficialmente reconhecido pelo governo do Estado. A prorrogação da conclusão das obras neste trecho será necessária porque levou mais tempo do que era previsto para definir onde seriam instalados dispositivos como rotatórias, passarela e retorno nas imediações da universidade. A decisão foi tomada em conjunto entre a UFSCar e a Prefeitura de Sorocaba, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Além disso, contribuem para o atraso as pendências ainda existentes nos processos de desapropriações. A conclusão deste trecho da rodovia era prevista para o mês que vem, e agora ficou para junho, conforme publicado na edição do último dia 15 do Diário Oficial do Estado. O término do outro techo da rodovia, entre a UFSCar e a rodovia Raposo Tavares, até o momento está mantido para dezembro deste ano.

Dispositivos

Os dispositivos nas imediações da UFSCar serão instalados entre os Km 110 e 111, para atender a universidade e os bairros vizinhos, informa o DER. Já a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Governo e Segurança Comunitária (SEG), alega que não participou de nenhuma definição a respeito dos dispositivos. No entanto, a UFSCar também informa que o diálogo ocorreu entre a Prefeitura de Sorocaba, o DER, a administração superior da UFSCar e a direção do campus de Sorocaba da instituição. "É relevante salientar que a UFSCar tem interesse na resolução rápida da questão, já que a obra também beneficia a universidade, pois possibilita melhor acesso ao campus Sorocaba", divulgou a UFSCar. A universidade também justificou que a transferência de parte de sua área para a realização da obra depende de legislação específica, além de procedimentos administrativos e legais relacionados à gestão de uma instituição federal.

O DER deixou de informar quando houve a definição dos locais, mas divulga que assim que aconteceu tiveram início as desapropriações de responsabilidade da estatal para as instalações dos dispositivos. O órgão do Estado também não respondeu quais são exatamente as áreas que ainda dependem da desapropriação ou quem são os seus proprietários. O  Jornal Cruzeiro do Sul levantou que alguns desses imóveis sequer teriam escrituras em nome de seus verdadeiros proprietários. Em toda a extensão da SP-264 a ser duplicada, entre a rodovia Raposo Tavares até Salto de Pirapora, faltam as desapropriações de 24 áreas, enquanto outras 27 já estão concluídas, segundo o DER. "No momento há desapropriações que estão sendo resolvidas judicialmente. Neste caso, não é possível prever prazo", reconheceu o departamento estadual. 

Lentidão

Entre os usuários da rodovia em obras ouvidos pela reportagem, a maioria reclama do ritmo dos trabalhos. O funcionário de uma fazenda na margem da SP-264, Alexandre Cândido, 39 anos, disse que as obras estão muito devagar. Ele costuma trafegar em direção a Sorocaba e opina que o serviço deveria estar muito mais avançado. "Começam e param, começam e param, e nunca acabam", reclama. O aposentado Clóvis de Souza Ramos, 56 anos, falou que as obras estão muito lentas, mas com a substituição da empreiteira no trecho entre a UFSCar e a rodovia Raposo Tavares os trabalhos começaram a ficar mais ágeis, no entanto, reclamou que o asfalto no trecho pronto em direção a Salto de Pirapora tem muito sobe e desce ao invés de ser plano. O ambulante Rodrigo Silva de Almeida, 17 anos, não dirige, mas usa a rodovia diariamente e opinou que o serviço ""está ficando muito bom"".

Obras

As obras do trecho cujo atraso de quatro meses foi reconhecido pelo Estado é oficialmente denominado lote 2 e tem a duplicação sob a responsabilidade da empresa Compec Galasso Engenharia e Construções Ltda. Por causa da demora na definição de onde seriam construídos os dispositivos, o valor do caução pago pela empresa ao Estado elevou em R$ 2,86 milhões. O caução é retido na assinatura do contrato, informa o DER. Apesar do aumento do tempo para a conclusão da obra, segundo o DER ressaltou, não houve alteração no valor dos R$ 57,2 milhões que a Compec Galasso receberá pelas obras de duplicação do quilômetro 102 ao 119,5. Neste trecho, 77% dos trabalhos contratados estão prontos, segundo o DER. Os motoristas que por lá trafegam já observam as duas pistas asfaltadas, apesar de ainda faltarem a sinalização e outras obras para que possam ser abertas para o tráfego.

Já no trecho entre a rodovia Raposo Tavares e a UFSCar, denominado lote 1, foram concluídos 11% dos trabalhos. O percentual concluído é inferior porque a empresa inicialmente contratada, a Gomes Lourenço, deixou de cumprir o cronograma da obra, promoveu paralisações e foi substituída pela empresa Sobrenco Engenharia e Comércio, em setembro do ano passado. 

A substituta assumiu o trecho com 4,5% dos trabalhos feitos pela Gomes Lourenço. Caso a Gomes Lourenço tivesse seguido o cronograma as obras seriam entregues no mês que vem. Na ocasião a Sobrenco assumiu a obra pelo mesmo valor acertado com a Gomes Lourenço. O contrato com a Sobrenco foi de R$ 54,5 milhões, divulgou o DER na ocasião.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Foi preso o menor de idade suspeito por vários assaltos a comércio na cidade

Foto: Divulgação / Jornal da Cidade
Foi preso um dos suspeitos por assaltar os comércios: Mercado Paula Souza, Restaurante Simone e Despachante Nova Era.

O menor que irá completar 18 anos em abril participou com outro rapaz de alguns assaltos, levando ao todo R$ 4.500,00. Segundo os funcionários que estão na delegacia para fazer reconhecimento, o jovem não era agressivo, mas falava palavrões e tremia muito no ato do assalto.

A madrasta que está acompanhando o jovem no local afirma que ele era tranquilo em casa e que nunca desconfiou de nada. Disse também que não entrava no quarto do rapaz para não invadir a privacidade dele.

No local foi encontrada arma e dinheiro. Ela diz que mora no Jardim Madalena há dois meses, com o enteado.

Após o assalto de hoje no Restaurante Simone, a Policia foi acionada e de acordo com as características prenderam o menor na casa dele, Jardim Madalena, e apreenderam uma arma calibre 32 e aproximadamente R$ 500,00 do assalto.


Havia dois meses que estavam atrás do assaltante e agora estão em busca do comparsa.

Eles também são suspeitos por assaltar o Mercado Bacana e o Alk lanches. O rapaz confessou os dois assaltos que realizou no Despachante Nova Era.


domingo, 11 de janeiro de 2015

Três homens são presos soltando balões em Salto de Pirapora

Um adolescente também estava com o grupo e foi apreendido.
Eles vão responder por crime ambiental e corrupção de menores.
(Foto: Polícia Civil)
Três homens foram presos e um adolescente de 16 anos foi apreendido neste domingo (11) soltando balões no bairro Terras de São João, em Salto de Pirapora (SP).

De acordo com a polícia, o grupo foi localizado pela Guarda Civil Muncipal em uma área de pasto, mas que possui muitas residências. Foram aprendidos dois balões - um deles, queimado - com cerca de 3m de comprimento.

Ainda segundo a polícia, foi estipulada fiança de R$ 2 mil para cada um. Eles vão responder por crime ambiental e corrupção de menores. O adolescente deverá ser liberado na presença de um responsável.

Primo rico, primo pobre - Editorial Jornal Cruzeiro do Sul

Posse do prefeito e vereadores 2013/2016 - Foto: Adriano Vincler
Reportagem publicada por este jornal (Cruzeiro do Sul) na sexta-feira levou o leitor para um curioso "passeio" pelas finanças das câmaras municipais dos 26 municípios que compõem a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). O minucioso trabalho de levantamento assinado pelo repórter Amilton Lourenço mostrou que as câmaras de 18 dos 26 municípios (Sorocaba entre eles) aumentaram seus orçamentos para 2015 acima da inflação oficial medida pelo IPCA.

Antes de prosseguir, é preciso esclarecer que o Cruzeiro do Sul, ao publicar esse tipo de reportagem, não tem a menor intenção de provocar conclusões no estilo "como seria bom se a Câmara não existisse". O Legislativo - como tem sido afirmado neste espaço, de tempos em tempos - é um dos pilares da República, necessário para conferir concretude à democracia representativa e ao Estado Democrático de Direito. Logo, é preciso oferecer boas condições de trabalho aos parlamentares, a fim de assegurar os meios para que consigam desempenhar a importante missão que lhes é confiada.

O reconhecimento da importância do Legislativo não anula, entretanto, o direito e o dever da imprensa de acompanhar suas atividades e manter a sociedade informada sobre o emprego dos recursos públicos. Nem de fazer comparações e refletir sobre a estrutura necessária ao desenvolvimento de um trabalho legislativo eficiente. É este o caso.

Uma reflexão muito interessante proporcionada pelos números levantados se refere ao custo per capita do vereador em cada cidade. As ressalvas todas já foram feitas e não é demais lembrá-las: está-se falando de orçamento e não de gasto efetivo. Aquilo que é reservado para o Legislativo dispender ao longo do ano nem sempre é usado em sua totalidade. Ainda assim, pelo montante reservado, pode-se ter uma ideia aproximada do custo de manutenção de cada parlamentar e avaliar se esse custo é alto ou baixo, em comparação com outros municípios.

Na RMS, o custo médio mensal de um vereador - aí incluídas todas as despesas da Câmara, como instalações, veículos, material de escritório, funcionários, assessores nomeados e vencimentos dos parlamentares - é de R$ 30,8 mil. Os municípios que menos gastam são Alambari (R$ 5.740,74), Jumirim (R$ 6.416,66), Tapiraí (R$ 8.240,74) e Sarapuí (R$ 8.425,92). Todas as demais câmaras estão acima dos seis dígitos, com custos mensais per capita bastante variáveis: R$ 20.370,37 (Alumínio); R$ 31.818,18 (Araçariguama); R$ 18.472,22 (Araçoiaba da Serra); R$ 22.230,76 (Boituva); R$ 16.666,66 (Capela do Alto); R$ 15.673,07 (Cerquilho); R$ 11.401,51 (Cesário Lange); R$ 39.772,22 (Ibiúna); R$ 19.090,90 (Iperó); R$ 32.179,48 (Mairinque); R$ 17.366,66 (Piedade); R$ 10.583,33 (Pilar do Sul); R$ 24.621,21 (Porto Feliz); R$ 26.926,47 (Salto); R$ 12.037,03 (Salto de Pirapora); R$ 12.574,41 (São Miguel Arcanjo); R$ 40.555,55 (São Roque); R$ 47.777,94 (Tatuí); R$ 17.777,77 (Tietê) e R$ 50.070,45 (Votorantim).

As grandes campeãs são Itu, com um custo mensal per capita de R$ 96.474,35, e Sorocaba, onde cada um dos 20 vereadores representa um gasto de R$ 189.250,00 por mês. Se se concretizar até o final do ano a expectativa do presidente da Câmara, Cláudio do Sorocaba 1, de economizar R$ 5 milhões, essa média cairá para R$ 168.416,66.

O que preocupa é que os vereadores, seja nas grandes, seja nas pequenas cidades, têm as mesmíssimas obrigações. A disparidade dos custos deixa no ar uma questão intrigante: até que ponto as condições de trabalho prejudicam o desempenho de um vereador? A produtividade dos "primos ricos" é melhor que a dos "primos pobres"? Ou o bom desempenho depende mais do interesse e comprometimento de cada parlamentar do que dos recursos humanos e materiais colocados a sua disposição?

Entre tantas interrogações, destaca-se pelo menos uma certeza: cabe ao eleitor assegurar que os gastos com o Legislativo revertam em benefícios palpáveis para sua comunidade, elegendo gente séria e competente.

Comunidade Quilombo do Cafundó aguarda a posse das terras

Comunidade Quilombo do Cafundó - Foto: Adriano Vincler
Apesar de já ter o reconhecimento, a titulação da comunidade remanescente de quilombo Cafundó ainda não saiu. A titulação garante a propriedade das terras, o acesso às políticas públicas e demais direitos. Para concluir o processo de regularização, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está desapropriando os posseiros. "A gleba D já recebeu o contrato de concessão de uso", disse André Luís Gomes, que faz mestrado em Geografia na Universidade de São Paulo (USP) sobre o tema e tem visitado a comunidade constantemente em busca de informações. "A área da comunidade abrande quatro glebas - A, B, C e D -, e algumas delas incidem sobre áreas que eram consideradas particulares, devido à compra e venda irregular", explica o estudante. Ainda conforme André, a gleba C está em processo de concessão. "Depois vem a A e por último a B, que está com problema ainda. Só então é que eles podem conseguir o título definitivo", diz.
Cerimônia de reconhecimento e titulação das Terras - clique aqui!
Conforme Marcos Norberto de Almeida, líder da comunidade, no local moram 24 famílias, em torno de 100 pessoas, sendo 38 crianças e 12 adolescentes. "Agora com a posse da terra voltando para a comunidade, poderemos expandir a plantação. Já chegamos a passar fome e não abandonamos aqui por causa da resistência mesmo. Chegaram a parar de dar serviço para a gente nas redondezas para que passássemos fome e assim a gente saísse das terras", contou.

Notícia publicada na edição de 11/01/15 do Jornal Cruzeiro do Sul

Assentamentos e Cafundó passam por processo de recuperação ambiental

Os recursos para o projeto de saneamento, implantado por uma ONG, vêm da Petrobras
Assentamentos de agricultores e a comunidade remanescente de quilombo Cafundó, localizada em Salto de Pirapora, estão recebendo investimentos para a recuperação e conservação dos recursos hídricos. Entre os benefícios, as famílias que moram nesses locais terão saneamento, conseguirão acompanhar a qualidade da água que corta as propriedades, poderão retirar proventos de uma agricultura menos agressiva à biodiversidade e terão as propriedades adequadas ao Código Florestal. Também serão orientadas por meio de oficinas que abordarão temas como agroecologia - agricultura e biodiversidade, legislação ambiental, saneamento básico, entre outros.

As melhorias fazem parte do convênio firmado entre a Petrobras - que liberou recursos no valor de R$ 2.772.650,34 - e a Organização Não-Governamental (ONG) Iniciativa Verde, que executará os serviços com o acompanhamento da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp). Na edição do dia 27 de novembro de 2014 do Diário Oficial consta que o convênio vigorará 24 meses a partir da data de assinatura, realizada em 17 de novembro. A publicação também cita que a ação compreende os assentamentos Horto Bela Vista e Porto Feliz, situados em Iperó, e a comunidade Cafundó, estes situados na área de abrangência do Grupo Técnico de Campo de Sorocaba do Itesp.

De acordo com Margarete Nascimento, da ONG Iniciativa Verde e gerente do projeto Plantando Águas, os recursos da Petrobras já estão sendo recebidos, porém o valor é dividido em parcelas e entregue conforme cada etapa cumprida pelo grupo de trabalho. "O projeto começou no dia 30 de julho de 2013 e vai até 29 de julho de 2015, são exatos 24 meses", afirma, acrescentando que além do quilombo Cafundó e das comunidades em Iperó, os recursos são destinados ainda aos assentamentos 23 de Maio e Carlos Lamarca (Itapetininga), Porto Feliz (localizado na cidade de mesmo nome), Nova São Carlos (em São Carlos) e ainda aos pequenos produtores rurais de Piedade.
Marcos Norberto de Almeida
A Associação dos Remanescentes de Quilombo Kabundu do Cafundó, coordenada por Marcos Norberto de Almeida, diz que já foi iniciado o plantio de árvores nativas no local, visando a recuperação da Área de Preservação Permanente no território da comunidade, e também foram entregues os materiais para a implantação de fossas ecológicas, que não prejudicam o solo. Conforme Marcos, a ONG Iniciativa Verde levou para o local o projeto Plantando Águas no início do ano passado e ainda está desenvolvendo o trabalho. Ele conta que um especialista esteve na comunidade para orientar os moradores sobre como devem construir a fossa séptica biodigestora (que produz um adubo orgânico líquido, que pode irrigar árvores e grama). "Eles estão implantando esse sistema em 13 casas", disse Marcos. Porém, nem todos os moradores da comunidade quiseram o material. Entre eles o próprio coordenador, por receio de não dar certo. "No passado tentaram implantar esse tipo de fossa no Espaço Comunitário mas deu problema, fiquei chateado com aquilo, então como tenho pouco conhecimento prefiro não arriscar", argumentou. Já Eni Pires Silva e o marido aprovaram a ideia. "É uma melhoria para nós. A fossa normal deve ser refeita a cada dois, três anos, e essa é para toda a vida", comentou.

A moradora disse que já realiza o reaproveitamento de água em sua casa. O cano da pia da cozinha, por exemplo, direciona a água direto para o jardim, com o objetivo de irrigar. "É o que a nova fossa poderá fazer, irrigar árvores, gramas, flores, apenas plantações como hortaliças que não pode. Eles nos deram todo o material e a instalação é comunitária. Um irá ajudar o outro. Meu marido viu como faz e é simples. Só não instalamos ainda porque nosso banheiro está em obras, então estamos esperando", disse ela, que é bisneta de quilombola e nasceu na comunidade.

Notícia publicada na edição de 11/01/15 do Jornal Cruzeiro do Sul

Fotos da Comunidade Quilombo do Cafundó - Clique aqui!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Mulher de Salto de Pirapora chama a PM e entrega o filho



Os policiais militares soldados André e Fernandes, foram acionados para atendimento de ocorrência no Jardim Áurea, em Salto de Pirapora. 

Mãe e filho haviam se desentendido e iniciado uma discussão, com a chegada dos policiais a mulher alegou que seu filho Leandro Santana estava evadido do sistema prisional, ao ouvir sua mãe delatar, o rapaz iniciou tentativa de fuga correndo para o estádio municipal, porém foi impedido de fugir e detido pelos policiais. 

Diante dos fatos, parte conduzida para a Delegacia da cidade onde foi elaborado o boletim de ocorrência de condenado capturado. 

Leandro Santana está preso. O fato aconteceu na terça-feira à tarde (06/01). 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Divisão de Cultura da prefeitura explica os motivos de não ter acontecido a tradicional queima de fogos de artifícios

A Divisão de Cultura da prefeitura de Salto de Pirapora por meio de publicação em sua página no Facebook, vem explicar á população de Salto de Pirapora os motivos por não ter acontecido a tradicional queima de fogos de artifício na Praça do Calçadão na virada do ano de 2014/2015.

Imagem do vídeo do You Tube - Queima de fogos em 2011

Página no Facebook da Divisão de Cultura clique aqui!


Top 10 - Fatos e acontecimentos

Arquivo