Animal foi laçado pelo pescoço por funcionário do centro de Zoonoses.
Prefeitura de Salto de Pirapora diz que cachorra é considerada agressiva.
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Funcionários do Centro de Controle de Zoonoses de Salto de Pirapora (SP) são suspeitos de maus-tratos a um animal. As imagens divulgadas neste sábado (20) foram registradas por moradores e mostram uma cachorra que estava na rua e foi arrastada por uma corda amarrada no pescoço por quase 40 metros na tarde da última quinta-feira (18) (Veja o vídeo acima).
O vídeo mostra ainda os gritos dos moradores inconformados com a cena. Eles tentam impedir que o animal seja levado por um funcionário da prefeitura e o médico veterinário da Zoonoses acompanha tudo, mas sem esboçar reação. A corda enrosca na pata e a cachorra mal consegue se equilibrar.
Desesperada, uma mulher tenta tirar a corda das mãos do funcionário e discute com ele. Outro morador também se aproxima do veterinário e argumenta: "Não faça nada. Solta o cachorro agora. Você vai matar ele" (SIC).
Um rapaz que estava por perto se abaixa e começa a acalmar o animal. O momento em que ele retira a corda do pescoço não foi registrado, mas moradores contam que ela saiu em disparada e fugiu. Segundo testemunhas, o animal esta bem e é de um morador de rua que não estava no local no momento da ação.
Cadela foi puxada por corda amarrada no pescoço por 40 metros (Foto: Reprodução/TV TEM) |
Em nota, a Prefeitura de Salto de Pirapora afirma que a cachorra é considerada agressiva e que a Zoonoses, inclusive, já recebeu reclamações. Sobre a forma como os funcionários agiram, a explicação é de que o animal seria laçado e amordaçado para depois ser levado no colo até o veículo. Ela ficaria em observação por 10 dias para saber se está com raiva.
Cachorra foi arrastada por funcionário do CCZ (Foto: Reprodução/TV TEM) |
A prefeitura ressalta ainda que a equipe que trabalhava no caso registrou um boletim de ocorrência contra os moradores que impediram a ação, já que os funcionários estavam exercendo sua obrigação e foram impedidos por aquelas pessoas. "No ato, inclusive, uma delas foi mordida pelo cachorro e procurou atendimento no posto de saúde, que informou que o animal deveria ser recolhido para observação. Quando isso é feito, o animal recebe tratamento, alimentação e, se não for verificada doença, então o animal é oferecido para doação", finaliza a nota.
Fonte: Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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