Na
última segunda-feira, um servidor público municipal de Salto de
Pirapora, que trabalha na coleta de lixo, sofreu um grave acidente de
trabalho e teve um dos braços dilacerado, que teve de ser amputado
posteriormente. De acordo com a polícia, o homem ficou preso ao tentar
separar uma lata de alumínio do material orgânico. Neste instante, a
alavanca utilizada para prensar o lixo no caminhão foi acionada e
prensou o braço direito do funcionário.
A vítima foi levada para o hospital de Salto de Pirapora. Após receber os primeiros-socorros, o servidor foi transferido para o Hospital Regional de Sorocaba. Lá, ele passou por cirurgia para amputação do braço ferido. O homem trabalhava há quatro anos na função de coletor.
Procedimentos administrativos
Na tarde de ontem, a assessoria de comunicação da prefeitura de Salto de Pirapora informou que todas as providências administrativas relacionadas ao caso já foram tomadas. "Já entramos em contato com a família do servidor. Além disso, o caso foi encaminhado à Fundação dos Funcionários Públicos de Salto de Pirapora, que administra o Fundo de Pensão dos servidores municipais. Estamos monitorando o estado clínico do funcionário e vamos prestar toda a assistência aos seus familiares", informou a assessoria da prefeitura.
A vítima foi levada para o hospital de Salto de Pirapora. Após receber os primeiros-socorros, o servidor foi transferido para o Hospital Regional de Sorocaba. Lá, ele passou por cirurgia para amputação do braço ferido. O homem trabalhava há quatro anos na função de coletor.
Procedimentos administrativos
Na tarde de ontem, a assessoria de comunicação da prefeitura de Salto de Pirapora informou que todas as providências administrativas relacionadas ao caso já foram tomadas. "Já entramos em contato com a família do servidor. Além disso, o caso foi encaminhado à Fundação dos Funcionários Públicos de Salto de Pirapora, que administra o Fundo de Pensão dos servidores municipais. Estamos monitorando o estado clínico do funcionário e vamos prestar toda a assistência aos seus familiares", informou a assessoria da prefeitura.
Notícia publicada na edição de
09/10/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 8 do caderno A
12/10/2013
Família questiona versão de acidente de funcionário
A família do servidor público municipal de Salto de Pirapora, que sofreu
um acidente de trabalho no último dia 7 e como consequência precisou
amputar um dos braços, questiona a versão apresentada pela prefeitura
sobre o caso. Inicialmente, foi divulgado pela prefeitura que o homem,
que trabalha como coletor de lixo, teria ficado preso ao tentar apanhar
uma lata de alumínio no interior do reservatório do caminhão. Neste
instante, informou a prefeitura, a prensa foi acionada e o servidor teve
o braço dilacerado.
No entanto, a família afirma que a vítima havia acabado de retornar de um outro acidente de trabalho e que ainda não estava apto para exercer suas funções, embora o atestado médico emitido por conta do acidente anterior já tivesse vencido. A filha do servidor acidentado, Cristiane Oliveira, informou que seu pai sofreu uma "vertigem" no momento em que teve o braço prensado. "Há muito tempo ele (a vítima) vem pedindo para mudar de cargo, mas a prefeitura não atende a solicitação. Ele toma medicamentos para o tratamento da próstata, o que o prejudica no exercício desse tipo de função", afirma Cristiane.
Outro fato questionado pela família é em relação às declarações da assessoria de impresa da prefeitura de que no dia do acidente, a família recebeu toda assistência necessária. "Eu só fiquei sabendo do acidente quase duas horas depois. E mesmo assim, foi uma vizinha que me avisou. Fui eu que corri atrás de tudo", informou a filha do servidor acidentado, se referindo aos trâmites burocráticos que envolvem o afastamento do servidor das suas funções. "Nem o celular dele (do pai) eles atenderam. Liguei várias vezes e não conseguia qualquer informação", complementa.
Cristiane Oliveira acrescenta, que o motorista do caminhão estava com os vidros fechados e por essa razão não escutou os gritos no momento em que a prensa do caminhão esmagou o braço do seu pai. "Segundo investiguei, ele (o motorista) demorou para perceber que meu pai estava preso". Para concluir, Cristiane Oliveira faz uma denúncia: "Eles não fornecem equipamentos de segurança aos servidores. Só deram uma camiseta. Eles não têm luvas, capacete ou bota para trabalhar".
No final da tarde de ontem, assim que ouviu a filha do servidor público de Salto de Pirapora, o Cruzeiro do Sul tentou entrar em contato com a prefeitura para falar sobre o assunto, mas o expediente de trabalho no Paço Municipal já havia se encerrado. (Amilton Lourenço)
No entanto, a família afirma que a vítima havia acabado de retornar de um outro acidente de trabalho e que ainda não estava apto para exercer suas funções, embora o atestado médico emitido por conta do acidente anterior já tivesse vencido. A filha do servidor acidentado, Cristiane Oliveira, informou que seu pai sofreu uma "vertigem" no momento em que teve o braço prensado. "Há muito tempo ele (a vítima) vem pedindo para mudar de cargo, mas a prefeitura não atende a solicitação. Ele toma medicamentos para o tratamento da próstata, o que o prejudica no exercício desse tipo de função", afirma Cristiane.
Outro fato questionado pela família é em relação às declarações da assessoria de impresa da prefeitura de que no dia do acidente, a família recebeu toda assistência necessária. "Eu só fiquei sabendo do acidente quase duas horas depois. E mesmo assim, foi uma vizinha que me avisou. Fui eu que corri atrás de tudo", informou a filha do servidor acidentado, se referindo aos trâmites burocráticos que envolvem o afastamento do servidor das suas funções. "Nem o celular dele (do pai) eles atenderam. Liguei várias vezes e não conseguia qualquer informação", complementa.
Cristiane Oliveira acrescenta, que o motorista do caminhão estava com os vidros fechados e por essa razão não escutou os gritos no momento em que a prensa do caminhão esmagou o braço do seu pai. "Segundo investiguei, ele (o motorista) demorou para perceber que meu pai estava preso". Para concluir, Cristiane Oliveira faz uma denúncia: "Eles não fornecem equipamentos de segurança aos servidores. Só deram uma camiseta. Eles não têm luvas, capacete ou bota para trabalhar".
No final da tarde de ontem, assim que ouviu a filha do servidor público de Salto de Pirapora, o Cruzeiro do Sul tentou entrar em contato com a prefeitura para falar sobre o assunto, mas o expediente de trabalho no Paço Municipal já havia se encerrado. (Amilton Lourenço)
Notícia publicada na edição de
12/10/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 10 do caderno A
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