Salto de Pirapora Notícias

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sábado, 9 de janeiro de 2016

DER muda local de rotatória e viaduto da SP-264



Depois de ter obtido a cessão da faixa de terreno do campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para a construção de um viaduto e uma rotatória na altura do quilômetro 111 da rodovia João Leme dos Santos (SP-264), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) não irá mais instalar os equipamentos. 

Os dispositivos que não serão mais construídos serviriam de acesso ao bairro do Itinga, na confluência da Avenida Nossa Senhora dos Remédios com a estrada vicinal Dr. Celso Charuri que leva às regiões do Jundiaquara e do Cercado (ambas em Araçoiaba da Serra), Pró-Vida, Universidade do Cavalo e dezenas de propriedades rurais. No local também moram em repúblicas cerca de 1,2 mil alunos da universidade. Lá ainda fica o Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora dos Remédios. 

Como alternativa, de acordo com a própria autarquia, outro acesso, com as mesmas características (rotatória e viaduto) será implantado dois quilômetros depois do ponto inicialmente previsto na pista com sentido a Salto de Pirapora (altura do Km 113 da via). Foi o que também informaram moradores e proprietários de chácaras do bairro Itinga que terão de cobrir um trajeto estimado de quatro quilômetros para se deslocar até Sorocaba. 

Versões contraditórias 

As mudanças (ou "readaptações do projeto", conforme o DER) foram determinadas, de acordo com nota de sua assessoria de imprensa "porque o terreno da UFSCar, onde parte da estrutura da passarela seria implantada, não será mais doado pela instituição de ensino. Já o terreno em frente à universidade necessitaria de desapropriações, o que elevaria o valor do investimento e o prazo para conclusão". 

Parte da versão, porém, é contestada pelo prefeito do campus da Universidade, Carlos Azevedo Marcassa, segundo quem a desistência de executar as obras foi comunicada já no final do mês de julho do ano passado pelo superintendente regional do Departamento, Alfredo Moreira de Souza. Ele teria alegado na ocasião que por falta de recursos financeiros o DER não conseguiu desapropriar uma área que fica em frente à UFSCar, do outro lado da pista.

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