O governo do Estado de São Paulo anunciou que, com a queda dos preços de venda de carros praticados no varejo, o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ficará mais barato em 2018.
Em média, houve queda nominal (sem contar a inflação) de 3,2% nos valores venais de 11.504 diferentes modelos de veículos em relação ao ano passado.
Os caminhões apresentaram o maior recuo, de 7,15%, seguido de ônibus e micro-ônibus (4,17%), utilitários (4,15%) e automóveis (3,39%). As motos tiveram a menor queda, de 1,79%.
É possível pagar uma cota única, no mês de janeiro, com desconto de 3%, ou parcelar o tributo em três vezes. Quem quitar o imposto em fevereiro perde o desconto.
A tabela completa de valores do IPVA está disponível aqui em https://www.imprensaoficial.com.br/suplementos/fazenda/IPVA2018/index.asp.
Alíquotas
Veículos movidos a gasolina e os bicombustíveis - 4% sobre o valor venal
Veículos que utilizam exclusivamente álcool, eletricidade ou gás - 3%
Picapes com cabine dupla - 4%
Utilitários (cabine simples), ônibus, micro-ônibus, motocicletas, motonetas, quadriciclos - 2%
Caminhões - 1,5%
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Urbes vai aplicar multas por videomonitoramento em Sorocaba
Além das multas já aplicadas pelos agentes de trânsito da Urbes - Trânsito e Transportes e por guardas civis municipais nas ruas de Sorocaba, a partir do dia 11 de dezembro os motoristas também serão multados se forem flagrados cometendo infrações, em tempo real, por meio de 67 câmeras de videomonitoramento. Segundo a Urbes, empresa responsável por administrar o trânsito na cidade, a fiscalização será feita pelos equipamentos que atualmente são usados para o monitoramento do fluxo de veículos em casos de acidentes e em horários de pico, por exemplo. A empresa afirma que serão usadas somente imagens detectadas ao vivo pelos agentes e não cenas gravadas ou arquivadas no Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbes, local onde os agentes acompanham e monitoram o trânsito nas principais vias de Sorocaba.
De acordo com a Urbes, a instalação de placas de sinalização para avisar os motoristas sobre os locais onde existem as câmeras de videomonitoramento na cidade já começaram e serão concluídas antes de 11 de dezembro. Na manhã de ontem, o Cruzeiro do Sul constatou duas placas instaladas na avenida Juscelino Kubitschek, no trecho entre a praça Dom Tadeu Strunck e o cruzamento com a Comendador Pereira Inácio.
As infrações envolvendo excesso de velocidade já são flagradas pelos radares fotográficos. Já as câmeras vão conseguir flagrar infrações como veículo parado sobre a faixa de pedestre, estacionamento em local proibido, deixar de dar preferência ao pedestre na travessia, conversão em local proibido, fila dupla, uso do celular, falta de cinto de segurança, motociclistas trafegando sem capacete, entre outras.
A Urbes ainda afirma que a nova fiscalização e aplicação de multas por meio de câmeras de videomonitoramento é autorizada pela resolução 532 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) desde 2015. Segundo a Urbes, a legislação permite que os agentes apliquem multas em tempo real, 24 horas por dia. Segundo o presidente da Urbes, Luiz Carlos Franchim, o objetivo é melhorar as condições de segurança nas ruas da cidade. "Adotaremos esta nova medida para reduzir os acidentes e, principalmente, as mortes no trânsito", pondera. De acordo com dados divulgados pela própria Urbes, ao longo dos últimos anos, o número de mortes no trânsito vem caindo na cidade. Em 2013, Sorocaba teve 61 mortes e em 2014 este número passou para 44. Em 2015 e 2016, ocorreram 33 mortes no trânsito. Já neste ano, de janeiro a agosto, foram 18 mortes, sendo que nos dois últimos meses de registro (julho e agosto), não houve nenhuma morte no trânsito da cidade.
Multas
De janeiro a outubro deste ano, a Urbes aplicou 138.452 autuações e arrecadou cerca de R$ 16,3 milhões em multas. No ano passado inteiro foram registradas 178.589 autuações. Porém, este ano a arrecadação com as multas pagas pelos motoristas já é 26,38% maior do que o total de 2016. A Urbes, no entanto, diz que o aumento na arrecadação com multas é consequência das infrações de trânsito que estão com penalidades mais pesadas e valores mais altos desde 1º de novembro do ano passado.
Entre os 10 tipos de multas mais aplicadas este ano pela Urbes, a primeira é transitar em velocidade superior a máxima permitida em até 20%, a segunda é a falta do uso do cinto de segurança, e a terceira é transitar em velocidade superior a máxima permitida em mais de 20% até 50%.
Fiscalização divide opinião de motoristas
Alguns motoristas de Sorocaba que foram abordados na manhã de ontem pelo Cruzeiro do Sul mostram que a fiscalização e autuação no trânsito por meio de câmeras de videomonitoramento divide as opiniões. Nem todos estão sabendo da nova medida mas há quem tenha lido notícias a respeito pela internet.
O vendedor Cleiton Mota, 35 anos, afirma que é contra a nova medida e diz que os agentes de trânsito deveriam multar os motoristas que cometem infrações enquanto estão fazendo fiscalizações nas ruas da cidade. "Eu li alguma coisa a respeito na internet, mas sou contra. Tem que colocar os agentes nas ruas e não usar câmeras para multar os motoristas", disse. Cleinton afirma, contudo, que não precisará ficar mais atento no trânsito para não ser multado porque costuma respeitar as leis.
Já o pintor Geneci Pereira de Souza, 48 anos, é a favor da medida e acredita que a quantidade de multas será muito maior por meio do videomonitoramento. "Também já vi uma placa de sinalização alertando para as câmeras. Agora não tem jeito", afirma.
Uma motorista, que não quis se identificar, acredita que a autuação de motoristas infratores por meio das câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbes já estão ocorrendo na cidade. "Levei uma multa há cerca de dois meses, por volta das 21h, mas não tinha nenhum agente de trânsito ou guardas municipais naquele momento no local. E a rua onde fui multada possui videomonitoramento, então, acho que é muita coincidência agora a Urbes dizer que isso vai começar no dia 11 de dezembro", reclama. Segundo ela, se o Contran permite esse tipo de fiscalização desde 2015, "quem garante que isso já não ocorria na cidade?", questiona.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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