Com o sol e o calor do verão, os sorocabanos devem ficar atentos aos perigos da radiação ultravioleta (UV), que atingiu níveis extremos na cidade. Na tarde desta terça (27), o índice máximo de UV registrado na região chegou a 12 em uma escala de 1 a 15, de acordo com a medição do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O nível é considerado extremo.
A radiação ultravioleta pode trazer vários malefícios à saúde, conforme explica o dermatologista e professor da Faculdade de Medicina de Sorocaba (PUC-SP), Cassiano Tamura. "Ela agride as células da epiderme, que se regeneram. E toda a regeneração celular acaba sendo um risco de câncer de pele", disse. Além disso, a radiação provoca o envelhecimento precoce da pele, favorecendo o aparecimento de manchas escuras, atrofia da pele, afinamento e aumento de vasos.
Além da utilização de protetores solares para a pele, o médico destaca a importância de proteger os olhos. "O UV leva ao envelhecimento da visão e até catarata", alerta. Tamura aconselha a utilização de óculos escuros com fator de proteção UV, de boa qualidade -- os sem proteção, com lentes mal feitas, podem até provocar mais problemas para a visão.
O uso de barreiras físicas adicionais também ajuda, como chapéu, camisetas compridas e óculos. Uma dica, para quem vai à praia com as crianças, são as camisetas de praia que já possuem fator de proteção e são adequadas ao banho. A vestimenta ajuda nos casos em que é difícil realizar a reaplicação do protetor, por conta da areia e inquietação dos pequenos.
O médico conta que a radiação é mais intensa das 10h às 16h, período em que deve-se evitar a exposição solar. Contudo, ele destaca o papel essencial do sol para a produção de vitamina D e melhora do humor. "Sol é importante para a saúde, mas tem que evitar esses horários", afirma.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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