Salto de Pirapora Notícias

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Homem agredido por andarilho permanece internado e não terá visão recuperada

Irmã do homem que indivíduo retirou os olhos dele em Salto de Pirapora diz que Marcos Valério permanece internado e não terá visão recuperada.
Marcos Valério Piacipelli Moreira de 50 anos, permanece internado desde a manhã de 04 de janeiro de 2017, quando sofreu violência do seu desafeto Paulo Batista de 35 anos, que com os dedos arrancou os globos oculares e desferindo socos fraturou seu queixo e feriu gravemente o interior da boca. Autor está preso.

Assim que Marcos chegou no Hospital Regional de Sorocaba os médicos realizaram cirurgias para estancar hemorragia na boca e nos olhos. Depois das cirurgias que durou mais de seis horas Marcos foi levado à UTI, onde permaneceu por doze dias, após esse período ele fora submetido a procedimento de traqueostomia e implantado aparelho para expelir secreção e encaminhado para enfermaria.

No dia 24 de janeiro (vinte dias internado), médicos do Hospital Bos realizaram mais um procedimento cirúrgico nos olhos dele. Marcos está internado no 5º andar do Hospital Leonor de Barros, em Sorocaba, ele fala com muita dificuldade e ninguém entende o que ele diz, não enxerga, e segundo os médicos não há recurso que possa recuperar a visão. 

Marcos ainda não sabe que não enxergará porque os médicos e nem familiares lhe disseram que seus globos oculares foram retirados pela violência cometida pelo desafeto dele, há momento que Marcos comenta com familiares que futuramente vai enxergar. Às vezes ele anda conduzido por alguém pelos corredores do hospital.

Falando ao Sorocaba Notícia, a irmã de Marcos (Mª P) afirmou que à direção do Hospital Leonor pretende transferir o paciente para um hospital em Taboão da Serra-SP. A família discorda dessa transferência porque diz que não tem condição de ir visitá-lo e que o hospital não é apropriado para realizar o tratamento que o paciente necessita. 

Segundo ela, a família pretende ajuizar ação na Justiça para o Estado custear uma clínica com profissionais para ensinar o paciente a adaptar-se às suas necessidades. 

Disse ela: "Não temos espaço físico em casa que favoreça levar ele para nossa residência, Marcos precisa ser assistido por uma acompanhante vinte e quatro horas e tratamento com fonoaudióloga, terapeuta e psicóloga, por tudo isso entendemos necessário ajuizar ação. Não temos dinheiro para pagar advogado, vamos tentar por meio de advogado do Convênio OAB e Secretaria da Justiça e da Cidadania-SP".


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