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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Reajuste da categoria acresce R$ 9,6 milhões por mês em Sorocaba

A reposição da inflação foi de 6,07% e mais 1,82% de aumento real
O reajuste salarial para a categoria dos metalúrgicos em Sorocaba e região, de quase 8%, deve injetar R$ 11,2 milhões por mês na economia local e regional. A reposição da inflação foi de 6,07% e mais 1,82% de aumento real. Com o reajuste, a estimativa é que a massa salarial passe de R$ 140,5 milhões a R$ 151,8 milhões mensais. Dos R$ 11,2 milhões a mais, 86,5% são de salários de metalúrgicos de Sorocaba, ou R$ 9,6 milhões.

A Campanha Salarial 2013 do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) obteve o reajuste após rodadas de negociações e até paralisações. Houve duas greves, na Toyota e na Flextronics, em Sorocaba. A maior foi na Toyota, em outubro, que durou 17 dias. Além de reajuste salarial, houve avanços em cláusulas sociais. Na região, formada por 14 municípios (Sorocaba, São Roque, Votorantim, Iperó, Piedade, Pilar do Sul, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Ibiúna, Tapiraí, Sarapuí, Araçariguama e São Miguel Arcanjo), são 44.191 trabalhadores no setor metalúrgico.

O levantamento sobre o impacto do reajuste salarial dos metalúrgicos foi feito pela regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a partir dos dados da Relação Anual de Informações Socias (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregos (Caged).

"Sem considerar as eventuais oscilações positivas ou negativas no mercado de trabalho dos metalúrgicos de Sorocaba e região, o resultado da Campanha Salarial 2013 pode injetar até R$ 149,9 milhões nos próximos doze meses na economia local", conforme nota do Dieese. O aumento real, acima da inflação, amplia o poder de compra do trabalhador e ajuda a aquecer a economia local e regional.

O aumento real de 1,82% para os metalúrgicos representa, regionalmente, R$ 2,7 milhões por mês. Em 12 meses, o total seria de R$ 36,1 milhões, valor suficiente para comprar 361 mil cestas básicas de R$ 100 cada uma, conforme a pesquisa do Dieese.

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