Assunto ganhou destaque após acidente em Salto de Pirapora.
Coletor teve que amputar braço direito.
Coletor teve que amputar braço direito.
Coletor está sem equipamento de segurança, segundo moradora do bairro (Foto: Arquivo Pessoal/Tem Você) |
Uma moradora da cidade de Salto de Pirapora(SP),
que não quis se identificar, questionou a falta de equipamentos de
segurança de coletores de lixo que passam pelo bairro em que ela mora.
Ela tirou uma foto durante o trabalho de coleta e enviou pelo aplicativo
Tem Você. Segundo ela, os coletores correm riscos sem luvas e outros
equipamentos que podem evitar acidentes.
A assessoria de imprensa da prefeitura de Salto de Pirapora, informou
que todos os profissionais recebem os equipamentos de segurança, luvas,
uniformes e capacetes e que é muito difícil controlar o uso adequado dos
acessórios quando estão nas ruas.
A assessoria também explicou que os coletores de lixo recebem
treinamento quando são contratados e também tem o acompanhamento da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CIPA.
Reclamação
A reclamação da telespectadora chegou um dia após um coletor de lixo ter o braço amputado no caminhão enquanto trabalhava. Segundo a família do coletor, os parentes não tinham recebido nenhum contato da prefeitura.
Para o G1, a assessoria de imprensa da Prefeitura de
Salto de Pirapora informou que o secretário administrativo falou com a
família da vítima e que se colocou a disposição para auxiliar no que for
necessário.
A prefeitura também ressaltou que o acidente aconteceu por imprudência
do coletor de lixo que tentava retirar de dentro do caminhão uma latinha
de alumínio, pois ele juntava as latinhas para vender. A alavanca que
prensa o lixo já havia sido acionada pelo motorista, mas ele achou que
dava tempo de recuperar o objeto. Uma vez acionada, a alavanca não pode
ser parada e, por isso, ele teve o braço prensado.
Segundo a assessoria, está sendo analisada a possibilidade de fornecer
uma prótese para o trabalhadador de 57 anos, além do encaminhamento para
aposentadoria por invalidez.
Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí
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